– Que ferinhas espetaculaaaaares....
Um dos pequenos filhotes bocejou e Ser Garuda foi contagiado, enquanto transmitia sua impressão na forma de palavras.
Os sauroníneos, todos diferentes, agitavam-se no ninho preparado antecipadamente pela mãe morta, já removida do local. Eles queriam apenas dormir e comer.... E choramingar e comer e comer.... E dormir e brincar....
"Boleen, Bikeen, Lerdeen, Scudeen, Speen, Carekeen, Bokeen e Claveen." Estes eram os nomes que Ser Anunnaki deu aos filhotes. Fundamentalmente bioleps, lançados à forma de sete outros djinsaurons através de uma espécie de transformação humbareana desconhecida.
"Miraculoso."
O Parasauron lembrou-se do espanto de Azul quando este acordou do choque da dor inerente. "São piados ou piadas?", ele perguntara. Era evidente que o hilareano não havia entendido no princípio.... Só muito tempo depois ele fez a correlação. "Você está perguntando se são machos ou fêmeas?"
Ser Garuda riu, julgando que talvez fosse a presença desse "machismo" em Ser Anunnaki que afugentava as devanas.... Deu de ombros.
Olhando para as sete graciosas criaturas sob o abrigo de pedras da colina mãe, Ser Garuda tinha outras dúvidas em mente. "Mas.... Por que nascidas de uma bioleps? Essa é a principal questão."
O saurólogo pensou naquilo.... Uma estranha névoa preenchia o salão. E também as suas ideias.
Sentiu a presença sobrenatural do seu antigo aliado, no mesmo momento que o legendário Ser Pterix apareceu ao seu lado.
– Quem na infância nunca.... – Ser Pterix agarrou um dos filhotes em mãos. – Nunca ficou.... assustado com os sons de impacto cantados na velha música.... Tum tumtah.
– Tum tumtah? – Ser Garuda repetiu o som, tentando relembrar.
– Ouviam-se estrondos sobre a terra.... – cantou Ser Pterix.
– Hoya, óbvio. 'Era uma luta entre bioleps'.... Ótima canção, muito peculiar e vibrante. Como pude me esquecer dela?
– Um golpe abriu uma cratera e dela água jorrou. Provocou um dilúvio, o mundo inundou. A água espalhou todos os ovos.... Os saurons se espalharam em todo o mundo....
– Os saurons se espalharam em todo o mundo. Hoya, claro....
Ouviam-se estrondos sobre a terra.
Tum tum tah tum tumtah.
Tum tum tah tum tumtah.
Tum tum tah tum tumtah.
Era uma luta entre bioleps.
Um golpeou, outro golpeou.
Um acertou, outro errou.
Tum tum tah tum tumtah.
Um golpe abriu uma cratera,
Dela água jorrou.
Provocou um dilúvio,
O mundo inundou.
A água espalhou todos os ovos.
Um se perdeu, outro se quebrou.
Um se chocou, outro se chocou.
Tum tum tah tum tumtah.
Os saurons se espalharam em todo o mundo.
Tum tum tah tum tumtah.
Tum tum tah tum tumtah.
Tum tum tah tum tumtah.
– Sim. – Os olhos de Ser Pterix brilharam na semi-escuridão.
– Os bioleps espalharam os ovos e, na iminência do fim do mundo, de um novo dilúvio, eles os reuniram. Ou, ao menos uma delas. Uma mãe bioleps. Hoya, keya, kay, gostei disso. Gostei! – O saurólogo Ser Garuda estava totalmente desconcertado.... e encantado.
– E vai se encantar mais ainda ao saber que cada um destes sete aqui terá a chance de nascer oito vezes – fala-cantou Ser Pterix. Ele gostava de desafiar intelectualmente o amigo Parasauron.
– Hum, vamos ver. Os nascidos-oito-vezes, você diz. Vamos ver. Eles são soprados por Deva, o primeiro nascimento. Eles são plasmados como djinsaurons, o segundo nascimento. Eles são moldados como bioleps, o terceiro nascimento. Transformados em uma nova forma sauron, o quarto nascimento. Saídos do ventre da mãe Demolidora, o quinto nascimento. Saídos do ovo, o sexto nascimento....
O Parasauron marrom-esverdeado fez uma pausa....
– E o sétimo? – perguntou Ser Pterix.
– E o sétimo? Hum, saídos da caverna! – Em êxtase.
Ser Pterix movimentou a cabeça positivamente e dirigiu-se aos filhotes.
– Venham, é tempo de vocês conhecerem Ser Aton.... Tempo de ver a luz.... Nascer de novo....
Ser Garuda, antes de auxiliar Ser Pterix e exercer seu controle hipnótico sobre a vontade dos pequenos nascituros, perguntou:
– Hoya keya kay, e o oitavo?
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Sopros de Deva v3: CLARÃO DA TEMPESTADE
FantasiaOnde os Sopros de Deva mostram o CLARÃO do dilúvio-de-fogo nos céus-pássaros. Blinakris, uma devana sensível em um mundo brutal, precisa sincronizar sua luta e seu voo com Quetzal, a fim de deter a quarta chuva de mil fogos que avança para Devanea. ...