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Acordei péssima, não bebo nunca mais. Podem anotar isso.
Estômago revirando só de lembrar de álcool, cabeça doendo demais e sem forças pra levantar.
Olhei prós lados e Thaís mais a Cla não estavam mais.
Criei forças do centro da terra e fui pro banheiro, coloquei o dedo na goela e chamei o Raul legaaaaaaal.
Vomitei até às tripas.

Escovei os dentes e fui pra cozinha, estavam todos lá.
Marília: Eu acho é pouco, quer beber com falta de educação, achando que o mundo tá prestes a acabar - bateu palmas debochando.
Tio Ricardo: Tem mais cerveja em, disse que só melhora rebatendo - Gargalhou.
Aline: Eu não quero ver álcool nunca mais na minha vida, tô zen disso daí - Virei os olhos.
Tia Elaine: Gente deixem ela - A tia passou a mão no meu cabelo. - Vou fazer um chá de boldo.
Aline: Deus me livre, prefiro ficar péssima o dia inteiro - Fiz careta.
Thaís: Beber tu quer né? Agora aguente - Riu.

Sai da cozinha e fui pra varanda tomar um ar na fuça, estiquei um lençol, deitei e fui mexer no ligue.
Cla: Hoje tem pagodinho, bora? - Sentou na bordinha do lençol.
Aline: Nem se eu tiver ficando louca mina - Neguei.
Cla: Se for pra beber e ficar morta assim, é melhor nem beber em Aline - Bateu na minha perna.
Thaís: Eu falo ué - resmungou.
Aline: Que saco vocês em, nunca ficaram ruins não? - Virei os olhos.

Tomei muita água com limão puro, era bater no estômago e voltar tudo, mas enfim melhorei 🙌
Fomos pra casa, combinei com o Henrique o horário que íamos sair e fui me arrumar.

Tomei um banho demorado, lavei o cabelinho, sequei ele, mas não pranchei, privilégio de progressiva retocada. Vesti uma saia jeans bem detonada, uma camisa cropped rosinha, calcei um mocassim, me perfumei, coloquei dinheiro e id na capa do ligue, coloquei uns acessórios, me despedi da minha vovó e fui.

Cheguei no nosso ponto de encontro e pra minha surpresa ele estava de carro, vidro fumê, porém o vidro do passageiro estava aberto, por isso conseguir ver ele.
Aline: Adivinhou que eu viria de saia? - Dei uma risadinha.
Henrique: Nada, moto que tá na revisão - Piscou.
Aline: Dei foi é sorte então.
Henrique: Eu que dei sorte - Alisou minha coxa e sorriu de canto.

Ele seguiu um caminho diferente, andamos por maior tempo, até que paramos em frente uma casa, fachada até que simples, porém parecia aconchegante.
Ele deixou o carro na garagem e nos entramos, era bem arrumadinha, mas parecia que não vinha gente a tempos.

Aline: É sua ? - Olhei em volta.
Henrique: É, quase não broto aqui. É mais pra quando tá rolando problema lá no morro, não gosto que minha coroa fique por lá, meio arriscado né? - Me olhou me incentivando a afirma.
Apenas assenti.

Pedimos duas pizzas, refrigerante, água pelo ifood.
Levamos tudo pro quarto, ele colocou um filme e nos machucamos a pizza, não sei quem tava com mais fome, eu que fiquei o dia inteiro na pior ou ele que devia ter apertado um baseado antes de encontra comigo.
Fiquei falando várias coisas como sempre e ele muito atento ouvindo, porra tenho que ser mais misteriosa, odeioooo esse meu jeito, prometo pra mim mesmo que vou ficar mais calada, guarda segredo, mas quando vou ver já estou falando mais que qualquer um.

Henrique: Tua vó é maior responsa, gostei dela - Falou enquanto eu contava uns casos, hahaha.
Aline: Ela é foda - Concordei juntando as coisas, levei tudo pra cozinha e voltei pro quarto.
O ar condicionado tava ligado, eu tava sentindo até frio já, enrolei na coberta e fiquei observando a reserva assistir.

Henrique: Que foi que tu tá me olhando aí de rabo de olho? - Me olhou.
Aline: Nada, se manca garoto  - Revirei os olhos.
Henrique: Alá, já tá desse jeito ? - Se virou de frente pra mim.

Ficamos nos olhando por alguns segundos e ele me beijou, segurava meus cabelos com uma das mãos e passava a outra pelas minhas pernas.
Retribui o beijo deslizando as unhas pelas suas costas, beijei seu pescoço.
Ele deitou e eu fui por cima dele. Já estávamos com fogo até o topo, era você que estava sentindo frio? Nem eu.

Nós despimos e fizemos meia nove, eu gosto é disso, tratamento dado como recebido.
Ele me chupava e enfiava o dedo estimulando meu clitóris.
Não aguentei muito tempo, me virei com maior tesão, segurei seu membro e foi passando pela entrada da minha intimidade, eu estava muito molhada, então deslizava com facilidade, fui fazendo isso e observando o quanto ele ficava inquieto.
Henrique: Senta vai - Pediu com voz rouca e mordeu os lábios.
Continuei fazendo isso, até ouvir ele gemer, cara, homem gemendo pra mim é o ápice, comecei a penetração bem devagar, pra me acostumar com o tamanho, quando dei por mim já estava rebolando vidas.  Henrique segurava minha bunda com força, tenho certeza que vai ficar marcas.

Virei de quatro, ele passou a pica molhada na entrada do meu cu.
Já entendi o que ele queria, comecei a me tocar, enquanto ele penetrava de vagar, doeu um pouco, mas me acostumei, ele começou a fazer um vai e vem lento e logo intensificou o movimento, eu continuava me masturbando, até que gozamos juntos.
Tomamos banho, e continuamos nesse clima a noite inteira.

Conheci o amor ❤Onde histórias criam vida. Descubra agora