16 de Fevereiro de 2003 - Reino Unido
Lauren não demorou a estacionar o seu carro em frente a escola infantil, que pertence a empresa dos Jauregui.
A latina ajudou o filho a descer e pegou a sua mochila.
Essa escola ficava na mesma rua da empresa, apenas os filhos dos advogados que trabalhavam para Mike, ficavam ali.
- Bom dia, tia Laine. - Cumprimentou o educado Lucca, a ajudante de sua professora de classe.
- Bom dia, Lucca. - Cassie beijou a bochecha do menino. - Bom dia, Lauren.
- Bom dia, Cassie. - A latina apertou a mão da jovem de vinte e poucos anos. - Lucy disse que queria conversa comigo.
Lauren passou a mão nos cabelos do filho.
- Ela foi pegar alguns matérias na sala de artes, mas já vem.
A latina assentiu, mesma beijou a bochecha do filho, deixando o garoto ir se sentar em sua carteira.
O que não passou despercebido por Lauren, foi o filho ficar isolado enquanto os amiguinhos brincavam.
- Oi Lauren. Me desculpe por te fazer esperar. - A jovem de cabelos escuros sorriu. - É coisa rápida, venha cá.
Puxando a latina para um canto mais afastado, a professora começou:
- De uns dias para cá, Lucca começou a mudar de comportamento. Ele tem se isolado dos coleguinhas, e tem andado um pouco agressivo.
- Me desculpe por isso, Lucy. Eu nem imaginava isso, em casa ele está normal. O mesmo garotinho gentil e doce. - Explicou Lauren, a mulher estava surpresa pelo comportamento do filho.
Lucca nunca tinha lhe dado problemas, sempre foi muito gentil com todos.
A professora e mãe, conversaram mais um pouco, Lauren prometeu que conversaria com o filho e pediu desculpas pelo comportamento.
Totalmente surpresa e chocada, a mulher voltou para o seu carro.
Lauren não demorou a chegar a grande empresa de advogados da família, Jauregui Advocacia. Um grande prédio, com mais de doze andares, com janelas imensas de vidros escuros.
Com um Ray-Ban Aviator, a latina entrou no elevador assim que a caixa metálica se abriu, parando no décimo quinto andar, cumprimentou alguns funcionário que trabalhavam naquela área.
Se permitindo relaxar, a mulher se jogou em sua cadeira.
A conversa com a professora do filho, a deixou preocupada, se perguntava o porquê, de Lucca se comportar assim.
- Licença, hija. - Disse Mike, entrando na sala da filha. Lauren era uma das melhores advogadas especializada em Crime contra a Mulher.
- Entre, papá. - Disse, tomando a postura ereta que sempre fora cobrada pela mãe.
- Chegaram alguns casos novos para você. Querida... - O homem se sentou na cadeira de frente para a latina. - Você não acha melhor contratar uma secretária para te ajudar?
- Estou começando a repensar nisso, estou começando a ficar doida em ter que lidar com tudo sozinha.
- Pedirei para Mani conseguir alguém de confiança para você. Alguém tão inteligente quanto ela. - Sorriu o mais velho.
Mike sempre foi um homem gentil e educado. Sempre tratou os seus funcionários com muito respeito, diferente de sua esposa, que aparecia na empresa apenas para dar ordens.
- Faça isso, papá. Quem vocês escolherem, para mim estará ótimo.
- Vou ver isso. Deixarei você trabalhar agora. - E antes de sair, o mais velho deixou algumas pastas com os novos casos na mesa da filha.
Lauren passou manhã e tarde, analisando casos.
Cada história contada por mulheres, que precisavam de sua ajuda na justiça, lhe chocava. A mesma se perguntava, como homens como ex-maridos ou atual ainda estavam soltos na sociedade.
Já Ally, se preocupava com as contas médicas da filha que não parava de chegar.
Lana, por ser uma garotinha com síndrome de Down, necessitava de muitos cuidados especiais. Suas saúde era frágil, a menina tinha passado por algumas cirurgias, com apenas dois anos, Lana passou por uma cirurgia cardíaca, ganhando uma grande cicatriz no peito.
Para Ally e Lana, aquela cicatriz mostrava o quanto a menina era forte e inabalável. O amor de mãe e filha, era capaz de vencer qualquer batalha.
Fazia-se alguns meses que estava desempregada... Sua melhor amiga, Normani, lhe permitiu morar com ela depois de sair de sua antiga cidade no interior.
A loira tinha se mudado para a cidade grande, para tentar conseguir um bom trabalho em sua área.
[...]
Ally ajudava Lana no banho, a menina era dependente da mãe para muitas coisas.
- Mamãe, Lana quer mamar. - Lana passou delicadamente seus pequenos dedinhos no rosto da matriarca, molhando as suas bochechas.
- Mamar, só na hora de dormir. Essas são as regras filha.
- Lana, quer dormir.
Ally sorriu pela bela estratégia da filha. Apesar do desenvolvimento devagar, a menina estava dia após dia, melhorando o seu vocabulário.
A maioria das vezes tinham que falar na língua de sinais, as vezes até mesmo quando a garota falava, pois algumas palavras era difícil de ser compreendida.
- Boa tentativa mocinha. - A loira desligou o chuveiro, depois de tirar todo o xampu dos cabelos de Lana.
Depois de pegar uma toalha em cima da pia, Ally secou a filha e ali mesmo, a vestiu com um pijama rosa e branco confortável.
A mulher evitava trocar de cômodos, com a menina sem roupa.
- Cadê a princesa dessa casa? - Mani disse entrando em sua casa. A negra deixou a bolsa no balcão da cozinha, juntamente com a pizza que trouxe.
- Quem chegou? - Ally cochichou para a menina, que sorriu sapeca.
- Titia Mani! - Respondeu fazendo sinais com a mão.
- Vamos lá dar um beijo nela.
A menina saiu na frente da mãe e quando viu a tia parada na cozinha, correu até a mulher, a abraçando.
- Que abraço gostoso! - Normani pegou a sobrinha nos braços.
- Uh, pizza. - Disse Ally, vendo a caixa no balcão.
Elas costumavam comer pizza apenas nos finais de semana, ou quando tinham algum motivo para comemorar alguma coisa.
- Não é aniversário de ninguém e muito menos final de semana. Qual é a comemoração?
Antes da negra responder, passou Lana para o colo da loira, pois a garotinha estava estendendo os braços para ir no colo da matriarca.
- O meu chefe me pediu para conseguir uma secretaria para a filha dele e eu como uma boa amiga, indiquei você.
- Ah meu Deus, Mani! Você está brincando, não é?
- Não senhorita, estou falando seríssimo. Você tem que comparecer amanhã para conversar com ela. - Explicou a negra, pegando uma caixa de suco no armário.
- Isso é ótimo, amiga. Nem sei como agradecer.
- Nem precisa.
- Só tem uma coisa. - A loira torceu os lábios. - Com quem deixarei Lana de última hora?
As duas olharam para a menininha que brincava com os próprios dedos.
- Deixa que eu resolvo isso. Conheço alguém de extrema confiança, e que estará disponível. - A negra sorriu.
- DJ! - As duas falaram juntas e começaram a rir.
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Destino
Fanfiction"O Destino é geralmente concebido como uma sucessão inevitável de acontecimentos relacionada a uma possível ordem cósmica. Portanto, segundo essa concepção, o destino conduz a vida de acordo com uma ordem natural, da qual nada que existe pode escapa...