《2.1》

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06 de maio de 2003 - Reino Unido

- Mais rápido, amor, isso. Ah! - Os gemidos de Lauren se misturavam com o barulho da forte chuva.

Seu corpo se movia debaixo da namorada, enquanto os dedos de Ally entrava e saia de dentro da latina.

Lauren apertou fortemente o lençol bagunçado da cama, tendo o seu terceiro orgasmo naquela noite.

Ally lambeu tudo, sugando seus lábios vaginais e logo subiu deixando trilhas de beijos pelo corpo nu de Lauren.

- Amo você! - Sussurou a morena, sentindo beijos por sua clavícula e maxilar. Seus dedos faziam um carinho atrás da orelha da namorada, que tinha os fios loiros bagunçados.

- Também amo você, meu amor.

Ally se deitou na cama, puxando a namorada para os seus braços. Lauren se aconchego ali. Entrelaçou suas pernas e mãos, e nuas debaixo da coberta dormiram abraçadas.

[…]

Na manhã seguinte, Lauren foi a primeira a acordar, tinha dispensado Anna naquele dia, queria passar um momento em família com a loira e as crianças. Faltava apenas Lana chegar, já que a menina tinha passado a noite com o avô.

Na mesa do café da manhã tinha de tudo, bolo, pãozinho, queijo, geleia, biscoito, suco, café entre outras coisas que agradaria a todos. Lucca, ainda dentro de seu pijama de dinossauros, se sentou em uma das cadeiras.

- Bom dia Momy.

- Bom dia hijo. Dormiu bem? - Perguntou a latina, enchendo o filho de beijos.

- Sim, e a senhora? - Sorriu, exibindo seus pequenos dentinhos brancos.

- Bem também!

Lauren logo tratou de terminar seus afazeres, e a voz sonolenta de Allyson se fez presente na cozinha.

- Bom dia! - Saudou Ally, exibindo seus pares de covinhas. Como sempre foi bem acolhida pelo enteado.

Depois de receber uma mensagem do pai, avisando que estava na portaria do prédio com Lana, Allyson desceu para receber a filha. Lana tinha os olhinhos cansados, e as bochechas mais avermelhadas que o normal.

Jerry disse que a menina passou a noite bem, mas que agora pela manhã tinha acordado cabisbaixa, e nem quis tomar sua mamadeira.

Com a pequena Lana agarrada ao seu corpo, Ally entrou na cozinha.

- Seu pai não subiu? - Perguntou Lauren, deixando um beijo na testa da menininha.

- Não, ele vai aproveitar a manhã para visitar uns amigos que tem na cidade.

Durante o desjejum Ally percebeu que a filha não comeu nada, apenas ficou enrolando com biscoito na mão. Tentou de toda maneira convencer a menina a comer...

- Você quer tomar um pouco de leite, meu amor? - Tentou Lauren, e mais uma vez Lana negou. - E esse suco de melancia? Sua mamãe disse que você adora melancia.

Ally era só sorrisos com a tentativa da namorada de ajudar. Lauren era uma mãe perfeita para Lucca e estava sendo incrível com Lana.

- Só poquinho. - Por fim disse a menina, deixando as adultas na mesa animadas. Lucca estava concentrado em comer seu Sucrilhos.

Durante um dos filmes de animação que passava na tv da sala, Allyson percebeu que Lana estava mais quente que o normal. O pequeno corpo agarrado ao seu, com a cabeça deitada em seu peito.

- Lolo? - Chamou Ally.

A latina estava ao seu lado com Lucca deitado com a cabeça no colo da mãe.

- Oi?!

- A Lana está com febre... Preciso levá-la ao médico. - Disse a loira, se sentando com a filha.

- Eu vou com você. - Lauren se sentou.

- Não precisa. Não é bom sair com Lucca nessa friagem e...

- Allz! Calma, eu vou com você. Anna mora aqui perto, e chegará rapidinho.

Allyson respirou fundo, e assentiu. A saúde de Lana era frágil. Uma simples febre, ou gripe para a menina se tornava algo grave, de risco a sua saúde frágil.

E Ally sempre tomou muito cuidado com as pequenas coisas quando o assunto era Lana Brooke.

Depois de finalmente Anna chegar, que levou apenas alguns minutos, Lauren pegou Lana nos braços e jogou uma manta em cima da menina. Assim que chegaram ao hospital foram recebidas por um pediatra.

Minutos dentro daquela sala parecia horas para Ally.

- A febre dela já está mais baixa, e o nariz um pouco entupido ainda. Passaremos alguns remédios, peço que evite friagem, coisas geladas, e evitar passar de um ambiente quente para gelado. Pode respirar tranquila mamãe, a sua filha está bem. - Disse o homem se virando para Lauren, que sorriu sem graça

- Ela que é a mãe. - Disse Lauren apontando para Ally.

- Me desculpe, mas é que ela tem seu sorriso, a cor dos olhos. Bom, me desculpe mais uma vez. - Sorriu o jovem médico.

Depois de agradecer ao homem, as duas sairam da sala. Lauren estacionou o carro bem na entrada do hospital, para evitar o máximo de friagem em Lana.

Como o médico disse, Ally podia respirar mais aliviada e tomar o máximo de cuidado para que uma simples gripe não vire pneumonia.

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