15 de março de 2003 - Reino Unido
Lauren e Louis andavam pelas ruas movimentadas da cidade. Depois de passarem algumas horas analisando algumas obras no museu de artes, passaram no palácio, e depois no Rio.
Lauren sentia os pés cansados de tanto andar, mas não podia negar que estava se divertindo, Louis era uma ótima companhia, e muito simpático.
As vezes o homem flertava, soltando elogios para a bela morena latina, porém Lauren não sentia nada com as suas palavras e quando ele tocava em seu braço, não sentia o mesmo calor que sentia quando Allyson à tocava.
Nem quando ele sorria para ela, não sentia as famosas borboletas no estômago, que Ally fazia sentir quando exibia suas covinhas.
Ontem no trabalho, o clima entre elas não estavam um dos melhores. Lauren percebeu que Ally estava distante, apenas falava com ela sobre o trabalho, e quando perguntava se ela estava bem, a loira apenas dizia:
Sim. Está tudo ótimo.
E Lauren se perguntavam se era por causa do acontecimento do estacionamento no final de tarde de quinta-feira.
- E então, o que você acha? - Perguntou Tomlison, tocando no braço da latina.
- Hm!? O quê!? Desculpa Louis, eu não estava escutando.
- Eu perguntei que tal irmos até a cafeteria dos Mitchell's. Me falaram que lá tem os melhores cafés, uma vista ótima para o Big Ben.
Lauren pensou, repensou. Aquele era o lugar que levaria Ally e as crianças. Gostava de pensar que era o lugar delas.
- Desculpa, Louis, mais eu estou cansada e preciso passar um tempinho com o meu filho antes dele dormir. - Explicou a mulher com o tom de voz mais gentil que conseguiu.
Tomlison apenas assentiu, e caminharam até o carro estacionado do outro lado da rua. Como um bom cavaleiro, abriu a porta carona para a morena entrar.
[...]
- Obrigada pelo passeio, Louis.
- Eu que agradeço. Não é todos os dias que se tem uma companhia como a sua. - Galanteou, retirando o cinto de segurança.
Lauren, que ia descendo do carro, sentiu seu braço sendo puxado com delicadeza. Quando se virou o rosto de Louis, estava próximo demais do seu e quando o homem se inclinou para beijar os seus lábios, a latina virou o rosto, fazendo os lábios do homem tocar em sua bochecha.
- Boa noite. - Lauren saiu do carro, fechando a porta atrás de si.
Lauren caminhou para dentro da mansão dos Jauregui. Assim que entrou, encontrou o pai e o seu filho jogando xadrez na mesinha de centro, e Chris mexia no celular ao lado dos dois.
- Você demorou momy. - Reclamou Lucca com a cabeça apoiada no punho, olhando fixamente para o tabuleiro.
- Desculpa, meu amor. - Beijou sua cabeça. Lauren se sentou no lugar do filho, colocando o menino em suas pernas, depois de beijar o pai e o irmão. - O que você fez de bom hoje? - Perguntou a latina, apertando o filho em seus braços.
Lucca moveu sua dama, e olhou para a mãe por cima dos ombros.
- O tio Chris me levou para brincar no parquinho e eu fiz uma nova amiguinha.
- Uma nova amiguinha? - A latina olhou para o filho, que respondeu sim com apenas um som nasal. - E qual é o nome dela?
Lauren sabia o quanto o menino tinha dificuldade em fazer novas amizades e ouvir aquilo à deixou mais do que feliz.
O menino forçou a memória para se lembrar do nome da amiga, mas nada vinha em sua mente.
- Eu não me lembro. Nós brincamos só um pouquinho, a tia dela estava com pressa. - Explicou dando de ombros.
- A Mama, não esta em casa? - Perguntou Lauren para o pai.
- Não chegou ainda. Saiu com as amigas, e não tem hora para voltar.
- Eu vou tomar um banho e já desço para jantarmos. Te amo mocinho. - Beijou a bochecha do filho.
[...]
Depois do jantar, Ally, Normani e Dinah colocaram um colchão inflável de casal no chão da sala. As quatro assistiam Os sem-florestas. Todas agarradas uma à outra, se divertiam com o filme infantil.
Lana, que estava agarrada a mãe, estava quase se entregando ao sono. A loira fazia um cafuné na cabeça da filha, que tinha a metade do corpo encima do seu.
Dinah que dormiria na casa da namorada, estava dormindo com a boca aberta e os braços jogados na cintura da negra. Era sempre assim quando a polinésia assistia filme, era só começar que já dormia.
- Dinah é pior que velho. É só encostar que dorme. - Comentou Mani rindo da namorada
- Tadinha. Hoje Lana cansou ela, minha bebê só queria saber da tia Dih.
Mani riu baixo da amiga, que era uma mãe ciumenta. As duas voltaram a prestar atenção no filme, e Allyson sentiu o celular vibrar debaixo do travesseiro. A loira ergueu a cabeça, e pegou o aparelho. Ao ler a mensagem seus olhos se estalaram.
- Mani, olhe isso!
Brooke estendeu o celular para a amiga, que leu em voz alta a mensagem.
Lauren: Estou aqui na porta de seu prédio
Lauren: Tem como você descer agora?!
Lauren: Preciso te ver.
- E o quê você está esperando? - Disse Normani, que já sabia de toda a história da amiga com a chefe, que viviam nesse chove e não molha.
Ally olhou para a filha, que agora dormia tranquila agarrada em seu corpo.
- Eu fico de olho nela e qualquer coisa te chamo.
Ally sorriu em agradecimento, e com cuidado tirou a menina de cima de seu corpo. Se sentia como uma adolescente apaixonada, saindo daquele jeito no meio da noite, para encontrar a amada.
Deveria estar com raiva da latina, mas não conseguia e sentia que dessa conversa, viriam muitas coisas boas.
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Destino
Fanfic"O Destino é geralmente concebido como uma sucessão inevitável de acontecimentos relacionada a uma possível ordem cósmica. Portanto, segundo essa concepção, o destino conduz a vida de acordo com uma ordem natural, da qual nada que existe pode escapa...