40 ↬ Ideal dress

19.2K 1.4K 575
                                    

Madison Hudson Point Of View.

09:47 a.m.

Brooklyn, New York.

"Estou ficando sem tempo. Porque eu já posso ver o Sol iluminar o céu. Então eu peguei a estrada em alta velocidade, amor, oh."

Blinding Lights - The Weeknd

Acomodo o meu corpo ao de Payton, ainda de olhos fechados. Levo minha mão até o bolso da minha calça e pego meu celular, percebendo que já são nove horas da manhã e que precisamos voltar.

Moormeier ainda mantém seus olhos fechados, seus cabelos bagunçados sobre o banco me fazem rir internamente. Balanço seu corpo para que ele acorde, seus olhos se abrem, ele parece confuso enquanto passa as mãos pelo rosto.

— Nós somos um pouco malucos. — fui para o banco do passageiro, saindo do seu lado. — Dormimos no meio do nada, as cinco da manhã.

Ele sorri, baixo um pequeno espelho do carro, encarando meu aspecto físico refletido nele. Os cabelos meio bagunçados, o rosto marcado pela camiseta de Payton, mas além de tudo, feliz.

A verdade é que eu gosto das marcas da sua camiseta no meu rosto, da sua presença, pois eu finalmente senti que as coisas estavam dando certo.

— Vou te levar para casa — suas mãos apertaram o volante, ainda um pouco cansado —, mas não antes de te pagar um café.

Ele ligou o carro e começou a dirigir, apenas sorri e concordei. Batuco minhas unhas longas na tela do meu celular, sabendo que não demoraria muito até chegarmos.

Quando isso aconteceu, Payton desceu e foi até uma cafeteria. Alisei meus cabelos com as mãos, e me coloquei a esperar ele voltar.

Avistei o garoto com os olhos meio apertados devido ao vento, carregando dois copos em suas mãos. Levei minhas mãos até a porta, abrindo-a e ajudando Moormeier com os copos.

— Seu café chegou, Hudson. — ele me entregou, apenas agradeci. Tomei alguns pequenos goles, quando percebi que ele me encarava.

— Por que está me olhando assim? — ele passa a língua sobre seus lábios, antes de me responder.

— Quero que conheça minha família — solto um sorriso nervoso para ele, eu estava preparada para isso, mas era quase impossível não sentir um grande frio na barriga -, está livre essa noite?

Ele finalizou sua frase, na minha cabeça rondava todas as possibilidades de dar errado. Poderia tropeçar nos meus próprios pés, talvez ser alérgica a algo, ou o pior de todas as opções anteriores, passar uma má impressão.

— Você pode? — ouço sua voz tentando confirmar, saio dos meus devaneios negativos.

— Claro que sim. — levantei meus ombros, fingindo estar relaxada.

Conversamos por mais algum tempo, ele contava algumas piadas sem graça, mas eu ria por suas caretas engraçadas, e pelo seu jeito fofo de contar as coisas.

Seus dedos viraram a chave do carro, ele começou a dirigir na direção da minha casa. Percebi que ele me olhava de canto de olho, apenas sorri discreta.

— Está entregue — o carro continuava ligado, puxei seu rosto na minha direção, juntando nossos lábios em um beijo intenso.

— Até mais, Moormeier. — abri a porta do automóvel, me coloquei de pé na calçada, em frente ao meu apartamento. — Espera! Como devo me vestir para está noite?

Bathroom; Payton Moormeier.Onde histórias criam vida. Descubra agora