My gangster de Nova York.

CAPITULO 4

Diogo

Estava tudo escuro quando escutei a voz da mesma mulher que domina os meus sonhos todas as noites e de novo ela estava pedindo socorro, eu não sabia o que fazer então apenas corri, corri tão rápido que quando parei me deparei com um lugar estranho, parecia um corredor de Hospital, por mais que eu andasse de um lado para o outro tentando sair dali eu não conseguia sair, porque as portas desaparecia, me deixando em um corredor totalmente fechado e escuro, sangue começava a escorrer das paredes e o grito da mulher voltou, alto como se ela falace em um alto falante e muito agudo, era tão ensurdecedor e assustador que chegava a ser dolorido. Acordo assustado e suando frio, e ainda era apenas quatro e meia da madrugada, não sei o porque e nem o que fazer pois tenho o mesmo sonho todos os dias e isso esta me incomodando, levantei atordoado indo tomar um banho, depois coloquei meu terno preto e fiquei enrolando um tempo até dar umas seis horas.

Tentei comer algo mas só consegui beber meu rotineiro café preto sem açúcar que me ajuda a manter meu cérebro no lugar, depois peguei a chave do meu carro e fui pra empresa resolver algumas coisas com o Thomas sobre o carregamento das drogas. Chegando lá estacionei meu carro e entrei no elevador dando de cara com um cara baixinho que pra piorar meu mal humor me deu um pisão no pé, ele se desculpou depois falando um monte de coisas chatas que apenas ignorei.

Mal sai do elevador e minha secretaria veio em minha direção me falando que o Thomas está na minha sala me esperando, sendo assim segui direto pra minha sala, assim que entrei dei de cara com um Thomas sentado na minha cadeira com uma cara nada boa.

_ qual é o problema dessa vez?

Thomas_ o problema dessa vez é que nós não vamos conseguir pegar a mercadoria, sabe porque?

_ não, porquê?

Thomas_ você sabe muito bem que eu odeio quando uma pessoa responde perguntando.

_ foi mal Tomazinho!!!

Thomas_ Vai se foder Diogo!... Voltando a porra do assunto, parece que uns dos nossos inimigos que roubam nossas mercadorias, tem alguém que trabalha aqui dando informações pra eles, porque eles sabem as horas e os dias exatos.

_ Porra, mais essa agora... o que vamos fazer?

Thomas_ não sei. Tenho que ir embora agora, depois conversamos sobre o assunto.

_ tá, tchau.

Depois que Thomas sai me sento em minha cadeira, lembrando do sonho, na real estava mais pra pesadelo que sonho, alguém entra na sala sem bater na porta me assustando.

Leandro_ ei cara calma, sou eu, vamos sair hoje?

Leandro fala rindo de mim e percebo que ele tinha trazido o Thomas de volta pra minha sala e pela cara dele foi a força.

_ vocês podem ir eu não vou, tenho várias coisas pra resolver.

Thomas_ eu não vou.

fala se soltando do abraço do outro me me olhava com cara de idiota e vai embora, desta vez quase correndo pra não ser pego por Leandro de novo.

Leandro_ Vamos Diogo, você precisa se divertir um pouco.

_ tá Leandro eu vou, mais vou embora cedo, agora para de encher o saco e vai trabalhar.

Leandro_ ok, tchau.

_ tchau, e da próxima vez bate na porta.

Leandro_ sim senhor chefe.

Já que finalmente consegui ficar em paz e sozinho, começo a anotar os nomes de quem está me devendo mais de 30.000 mil separando por data de cobrança. Estava tão concentrado no trabalho que nem vi o tempo passar quando olhei no relógio já estava na hora de ir embora mas antes assinei os papéis necessários pro dia seguinte e fui embora.

Assim que cheguei em casa, a primeira coisa que fiz foi tomar um banho, depois coloquei uma calça jeans e uma blusa preta, um tênis confortável, passei um perfume, não estava muito afim de me arrumar mas também não iria feio. Assim sai e fui pra essa tal balada, chegando lá encontrei com o Leandro na entrada, assim que entramos na área Vip fui direto no bar pegar uma bebida pra não ficar entediado e me sentei no banquinho esperando o barman termina de fazer meu drink.

Depois de pegar minha bebida me sentei em um sofá, fiquei conversando com Leandro sobre assuntos aleatórios até ele decidir sumir e já estava começando a ficar entediado mas vi algo que me intereçou. Tinha uma mulher no andar de baixo, dançando no meio da pista de uma forma tão sensual que só de observar meu coração quase saltou pra fora, por um momento achei que eu estava ficando louco, não conseguia parar de olhar pra ela, quando vejo que ela percebeu que tem alguém a olhando sorrio involuntariamente.

Ela começa a procurar e vou para onde esta escuro para que ela não possa ver onde estou, ela não percebe e volta a dançar, continuo olhando ela dançando de uma forma como eu nunca vi, fiquei completamente impinotisado nessa mulher. Me surpreendo quando ela volta a procurar de novo e me acha mesmo no escuro, agora ela estava olhando em minha direção e dançando de forma mais sensual que antes, tento ajeitar meu amigão que ganhou vida apenas de olhar para aquela sena maravilhosa.

Quando troca de música e saio dali indo para a pista de dança, foi engraçado porque pude ver ela me procurar, quando não me achou, voltou a dançar , percebi que vários caras estavam babando nela, entretanto quem iria pegar ela sou eu. Chego perto dela por trás segurando sua cintura e ela olha pra mim por suma do ombro, começo a me movimentar até começarmos a dançar em um ritmo enlouquecedor, eu não estava mais aguentando, olhei pro lado e vi um lugar escuro e a puxei praquele lugar e a beijei , o beijo foi mais intenso do que imaginei que seria, queria mais porem infelizmente tivemos que parar pela falta de ar, pra piorar do nada ela me empurrou e foi embora.

Agora eu estava no meio de uma balada duro que nem rocha e não me interessei por ninguém dessa merda além dessa mulher e pra completar a desgraça eu não consegui me acalmar porque essa infeliz ficava voltando a minha mente, estava tão puto que nem me despedi do Leandro só fui embora, com o pensamento de que eu iria encontrar essa diaba e fazer ela se arrepender por ter feito isso comigo.
Chego em casa com a cabeça fervendo e vou tomar um banho para me acalmar, como se isso fosse adiantar alguma coisa, então decido dormir como vim ao mundo mesmo.