CAPITULO 17

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                           *Alice*

Chego em casa e vou dar um jeito  na mesma, pois antes de ir para nova York  eu não tinha limpando e nem arrumado nada, as cinco e meia da manhã de hoje recebi uma mensagem do meu chefe falando que já estava boa o suficiente a pesquisa e falou para mim vir embora, obedeci é claro.
Arrumo tudo e pego meu celular vendo que recebi uma ligação da minha mãe, já eram oito da noite quando apareci na casa dela.

Leandra_ oi minha filha, você veio mais sedo porque? Aconteceu alguma coisa?

Minha mãe fala com dificuldade já que sua boca estava inchada por causa dos machucados.

_oi mãe, não aconteceu nada de mais, só conclui meu trabalho mais sedo e voltei.
Falo passando a mão em seus cabelos com cuidado.

Leandra_ a que bom, vamos entre.
Entro na casa que estava aos pedaços e me sento no sofá ao lado da mais velha.

_ele bateu na senhora de novo?.
Pergunto com calma, mas ela se agita e começa a olhar para a direção do quarto dela, de onde surge o porco do meu padrasto com um sorriso cínico no rosto.

Alex_ olá minha filinha querida.
Ele fala se encostando no batente da porta, olho com nojo para ele e ignoro o mesmo.

_mãe a senhora já comeu?

Leandra_ ainda não, estava começando a fazer o cume assim que você chegou.
Ela falou tentando dar um sorriso mas vacilou por causa da dor.

Alex_ logico, você é uma imprestável.
Ele falou cínico, e o ignorei novamente indo para a cozinha, vejo que minha mãe já avia cortado alguns legumes e aproveito os mesmos fazendo uma sopa com a ajuda dela já que estava frio. Assim que terminamos de fazer ela chamou meu padrasto que não respondeu, escutei ele falando em um inglês embolado e fui ver oque era fazendo ele se assustar e dar um sorriso sem graça.

Alex_ oque foi?!
Perguntou sem jeito.

_a comida tá pronta.
Disse e voltei para junto da minha mãe na cozinha, ele foi atrás falando coisas ofensivas.

Alex_ vocês são umas putas que não servem para nada, mulher só serve pra trepar e cuidar de casa e nem isso fazem direito.
Olhei para ele e soltei alguns xingamentos em italiano que tinha aprendido com Diogo, deixando aquele velho babaca confuso.
Depois do jantar conversei um pouco com minha mãe e fui para casa, chegando lá vi que tinha várias ligações do Diogo e mandei mensagem.

           *Mensagem*
_desculpa por não atender suas ligações, e por não ter te avisado sobre minha volta ao Brasil.

Diogo🔪🏴‍☠️_ tanto faz não temos nada mesmo.

_mas mesmo assim sinto que lhe devo explicação, não me trate assim.

Diogo🔪🏴‍☠️_ se era só isso que você queria falar, tchau.

_Espera porra!, caso você esteja assim comigo por causa do filho da puta que atendeu sua última ligação, saiba que foi o imbecil do meu padrasto fazendo graça, e não estou saindo com ninguém só pra avisar.

Diogo🔪🏴‍☠️_ você não me deve explicação. Amanhã estou indo para o Brasil me manda seu endereço.

Mandei oque ele "pediu" joguei o celular no sofá e fui para a cozinha pegar uma cerveja e voltei para a sala para ver um filme de assassinato que estava passando na TV, acendi um cigarro e fiquei vendo até terminar, depois tomei um banho e capotei.

No outro dia fui a casa da minha mãe, me deparei com gritos da mesma e barulho de coisas sendo quebradas assim que cheguei na porta, arrombei a porta e assim que vi meu padrasto batendo nela parti para cima dele o espancando até ele desmaiar o xingando, como resultado eu quase o matei.
Assim que levantei escutei barulhos altos e senti meu corpo ser jogado no chão com força e minha cabeça foi prensada ali.

My gangster de Nova York.Onde histórias criam vida. Descubra agora