CAPITULO 13

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                          *Diogo*

Acordo com meu celular tocando e vou a procura do mesmo o encontrando em baixo da cama.

_alo.
Atendo o celular indo a procura de Alice.

?¿?_pegamos o cara que estava nos atrapalhando senhor, pode ficar tranquilo que o senhor Thomas já resolveu tudo.

_ok, qualquer coisa pede para ele me avisar.
O cara do outro lado da linha responde e eu desligo, encontro Alice na varanda do apartamento, espera. Ela fuma!?
Cheguei perto dela e ela me ofereceu um cigarro e faço uma careta.

Ali_ uau um gangster que não fuma.
Falou com ironia.

_e você não devia também.
Falo ficando de frente para a mesma que estava com apenas uma camiseta larga um pouco transparente.

Ali_ o problema é que eu preciso.
Ela apertou os olhos com os dedos fazendo uma careta de dor.
Fiquei meio irritado, pois não gostava de jeito nenhum de nenhum tipo de droga por causa do meu trauma, e por isso eu só bebo bebida alcoólica mas também estou tentando parar.
Então peguei o cigarro da mesma e apaguei fazendo ela me olhar com um pouco de irritação.

_não fume na minha frente por favor.
Saio dali e visto o resto da minha roupa já que estava só com as roupas de baixo, ela chega por traz de mim me puxando de volta para a cama e se sentando no meu colo e percebi que ela estava chupando uma balinha de menta com morango.

Ali_ era só você ter falado, minha mãe também não gosta, por isso  nunca fumei na frente das pessoas, nem ela sabe que eu....fumo.
Ela fala passando a mão em meu cabelo o arrumando com os dedos e me abraça,  confesso que me assustei um pouco com aquilo pois nunca fui abraçado, e nunca ninguém demonstrou afeto por mim nem mesmo minha mãe e pai.

_Você é bipolar?
Pergunto meio sem jeito, sem saber como puxar assunto com ela já que aquela situação era estranha para mim, fazendo ela dar uma gargalhada sonora e me encarar.

Ali_ não, só estou meio carente , para falar a verdade nem sei porque eu fiz isso já que nem te conheço direito, acho que a foda violenta de ontem me deixou um pouco manhosa.
Fala colocando as  mãos em meus ombros e dá um sorrisinho que faz meu coração quase pular para fora da caixa torácica.

_Você realmente não devia se meter comigo, sou perigoso, sabia?
Falo a olhando desafiador.

Ali_ uau sei, mas o problema é que perigo é meu sobrenome.
Ela da de ombros me fazendo rir.

_serio?
Pergunto curioso.

Ali_ pior que sim, é como se o perigo fosse uma parte de um imã e eu fosse a parte que se junta com ele mesmo sem querer.

Eu simplesmente ri daquela comparação, não é possível oque ela está falando, ou é?.
Deixei esse pensamento de lado e à beijei, depois de alguns minutos nos pegando tive que me despedir e ir trabalhar infelizmente.
Chegando na empresa me  encontro com Thomas na minha sala e começamos a falar sobre os carregamentos e outros assuntos que tínhamos que resolver.

Tho_ oque aconteceu com você hoje seu merdinha?
Do nada Thomas me perguntou rindo da minha cara.

_nada uai, porque? Estou normal.
Falei sem intender arqueando uma sobrancelha.

Tho_ você está com cara de bobo apaixonado e mais calmo do que o normal, normalmente você me mandaria ir tomar no cu ou algo do tipo.
Falou ainda rindo de mim, apenas fiz uma careta de indignação e voltamos á falar sobre os carregamentos.

My gangster de Nova York.Onde histórias criam vida. Descubra agora