CAPÍTULO 44

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                            *Diogo*
Neste momento estou andando de um lado para o outro tentando ligar para Alice que já devia ter voltado do médico .

Lian_ Diogo, venha comigo.
Meu tio entra correndo em casa  chorando.

_O que foi tio? Calma.
Ele balança a cabeça negando....

Lian_ é a Alicinha.
Aquilo foi como se alguém tivesse me espancado, meu corpo todo pesou, sai correndo junto com meu tio.
...

(No hospital)

Medico_ Apesar de o acidente ter sido grande, ela esta em bom estado, conseguimos estabiliza-la a tempo, graças ao Matheu.
Apontou em direção a Matheu que dormia em uma das cadeiras, parecia que ele estava em meio a um pesadelo, quando chegamos perto.

_Matheu?
Toquei seu ombro levemente, mas mesmo assim ele se assustou.

Math_ patrão!!!
Ele se levantou fazendo reverência e pus a mão em seu ombro.

_ja disse que não há necessidade de formalidade entre nós.
Ele apenas balançou a cabeça.
Meu tio começou a acariciar o rosto dele o acalmando.

_doutor, e o bebê?
O médico franzi a testa.

Médico_ não tem bebê....fiz o ultra som que ela me pediu, quando chegou e não há bebê algum.
Meu coração nesse momento gelou, dei alguns passos para trás e me escorei na parede.

_então ela sabe, mas e os sintomas?
Olho desolado para o homem a minha frente.

Medico_ pode ter sido uma gravidez psicológica, pelo fato de ela desejar muito ter um filho.
Abaixo a cabeça e ponho minhas mãos em meu rosto.

_entendo.
O médico abaixou a minha frente.

Medico_ tem uma coisa que preciso saber.
Olho para ele que estava com semblante de dúvida e afirmo com a cabeça.
Medico_ faz muito tempo que ela está sentindo enjoos?

_Faz pouco tempo, uma semana mais ou menos, porque?
Ele dá um sorriso e se levanta.

Medico_ não vou falar até ter certeza. Mery, colete um pouco de sangue da paciente Alice do 215.
A enfermeira e o doutor saem e fico ali sem entender nada e criando várias teorias em minha cabeça.
Logo eles voltam e vou ver minha pequena.

_oi amor. Como você está se sentindo?
Falo passando uma de minhas mãos em seus cabelos compridos.

Ali_ oii. Estou me sentindo bem, apesar de tudo.
Fala se esticando um pouco.

_bom, o doutor falou que amanhã mesmo você terá alta.
Falo vendo ela balançar a cabeça, me aproximei selando nossos lábios em um selinho demorado.
.
.
.

                            *Alice*
                           
        Quando acordei no hospital, veio o flashback do passado na minha mente, mas fiquei aliviada ao saber que não avia bebê, ou seja, eu não avia fracassado desta vez. Sei que parece ser insano se sentir aliviada com uma coisa dessas, mas não pude evitar.
Neste momento estou olhando para o amor da minha vida que está trabalhando pelo celular em plena as três da manhã, chamei a atenção dele fazendo um barulho ao coçar a garganta e levantei meus braços como uma criança pedindo colo, ele riu e veio até mim se deitando ao meu lado.

Dio_ o médico falou que o novo exame sai amanhã de tarde.
Levanto uma sobrancelha.

_novo exame?
Ele entrelaça nossos dedos e deita a cabeça em meu ombro.

Dio_ sim, por ter dado positivo no teste de farmácia.

_entendo, ok!
Fico com um pouco de  receio, mas querendo ou não, tenho que fazer os exames que o médico mandar, aff, ainda bem que tem umas enfermeiras legais aqui que me dá pudim.
Fui pega sorrindo.

Dio_ e esse sorriso sapeca? Oque você aprontou?
Ele ri de mim e tampo minha boca com uma das mãos. Ele retira minhas mãos e prende nas dele, me fazendo gargalhar.

_Não contarei nada!
Falei rindo da cara de desânimo que ele fez. Ele soltou minhas mãos e se sentou me encarando.

Dio_ Eu amo você, fiquei com muito medo de lhe perder, promete que não vai me deixar independente de qualquer coisa?.
Começo a chorar e ele me acompanha.

_prometo.
Falo soluçando.

Dio_ você é como a luz em meio a escuridão na minha vida, que chegou para iluminar meu coração e me impedir de viver sozinho.
Fala me abraçando.

_amo você pra caralho aaaa, você é uma das coisas mais maravilhosas e especiais que apareceu na minha vida, a pessoa que me salvou de mim mesma e não canso de dizer isso.

Rimos daquela sena clichê e dormimos agarradinhos, é  realmente como ele disse, ele não desistiu de mim. O amor vem como um vendaval, inesperado e surpreendente, que vira sua vida de pernas para o ar, para reconstrui-la de forma um pouco assustadora as vezes, mas agradável.

My gangster de Nova York.Onde histórias criam vida. Descubra agora