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Mansão da Irmandade da Adaga Negra

Mansão da Irmandade da Adaga Negra

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__ Então, o que seria isso?

Enquanto a filha de Harry se levantava, ele se congelou com sua arma a meio caminho de sua capa sob o braço. Por uma fração de segundo, decidiu fingir que não a tinha ouvido. Não que isso o levasse a alguma parte.

Nos dois meses de convivência com Morgan, tanto Harry quanto Louis aprenderam que a garota era inteligente como um chicote e tenaz como um papel pega moscas.

Normalmente, conseguia um chute dessas duas características definidoras. Precisar explicar as definições técnicas de uma arma assassina, de calibre quarenta para sua filha de treze anos? Podia deixar passar isso. Desejava ter uma lobotomia e um TDA*

(* transtorno de deficit de atenção) 

__ Ah...

Harry olhou para o espelho sobre a mesa, na esperança de que tivesse mudado para algo, qualquer outra coisa. Não! Morgan estava sentada na cama dele. Era a única suíte no terceiro andar e que permitia que os três pudessem ter quartos adjacentes.

A menina estava bem no lado pequeno, seus braços e pernas magras, que lhe fazia querer se mudar para os trópicos, ao invés de viver no norte do Estado de New Geleira-Fodido-Frio

Demônios! Mesmo com o pesado vestido de lã que vestia, sua menina ainda parecia muito frágil.

Mas em vez de Ohio, terminaram ali. Seus olhos azuis eram diretos como os de um adulto. Velhos como uma cordilheira e agudos como os de uma águia. Seus cabelos achocolatados era grosso e brilhante, caindo por seus ombros, quase na cor exata dos cabelos de Louis.

E sua aura, sua...seja lá o que fosse, sua força vital, espírito, alma...era tão tangível como sua forma física, parecia quase transitória.

Orgulhava-se do fato de que quanto mais tempo ficava com eles, mais emergia. Não como uma flor. Mas como um puta carvalho!

Mas isso não significava que Harry quisesse entrar no âmago do seu trabalho, matando Lessers com sua filha. E não! Realmente não lhe interessava ter a conversa sobre de onde vem os pássaros e abelhas. Pelo menos tinha outros doze anos mais ou menos para estar preparado para isso.

__ Pai. - a menina perguntou.

Harry fechou os olhos. Cada vez que Morgan o chamava assim, seu coração se fazia muito grande para seu peito e esse sentimento irreal, que sentia como se tivesse ganho na loteria, levou-o de volta ao passado, quando ele e Louis apaixonaram  e Harry tinha começado a chamar o pequeno de  shellan* pela primeira vez.

(*shellan = algo como companheiro, os machos vinculados tem  natureza altamente territorial)

Era aquele sentimento puro, profundamente incrível.

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