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** Sejam honestos aqui. Essa história está tão ruim assim para que esteja sendo ignorada? cadê as visualizações, comentários e votos? Sabem que são pequenas coisas assim que mantem o autor inspirado. Mas tenho que confessar que quero desistir na maior parte do tempo. De qualquer forma, espero que gostem desse novo capítulo! Votem! Comentem!

 De qualquer forma, espero que gostem desse novo capítulo! Votem! Comentem!

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O engraçado em assistir uma maratona de filmes, ainda que não esteja enxergando nada, é o quanto de fato é possível visualizar. Claro que, no caso de Harry, ele havia memorizado Duro de Matar, do momento em que John McClane recebeu o conselho sobre tirar os sapatos no avião até a parte em que a mulher dele acerta aquele jornalista cretino, bem na cara.

Horas antes, ele, Louis e Morgan se acomodaram nos palácios para traseiros, do cinema da mansão, por dois motivos. Primeiro porque Morgan ficava mais confortável, sentada com as pernas estendidas. 

Segundo que a maratona que ele havia organizado com um repertório de grandeza, era exatamente do que precisavam para limpar o paladar mental e emocional de todos eles.

Começaram com Deadpool, seguido de O Diabo veste Prada ( porque Louis ama Meryl Streep). Depois veio Guardião da galáxia, Um espião e meio...

E Harry precisava encerrar aquilo com um filme velho, mas bom. Além disso, devia fazer pelo menos umas três semanas, desde que não via Hans Gruber cair do Nakatomi Plaza. E era Natal!

__ Você está bem, Morgan? - questionou sem receber resposta e isso o fez virar a cabeça na direção da filha - ela dormiu?

Não houve nenhuma resposta de Louis também. Então sorriu e tateou ao lado, buscando suas pessoas preciosas. Encontrou a mão de Louis primeiro e ao sentir aqueles pequenos dedos entre os seus, sentiu seu amado fungar e se curvar em sua direção. Uma das pernas cruzando sobre a sua, com um suspiro de contentamento, antes de retornar ao sono profundo.

Pouco depois, localizou a versão menor de sua felicidade. Morgan, assim como Louis, se virou e apoiou a cabeça sobre o braço do pai, de tal forma que seus cabelos faziam cócegas em seu nariz. Harry sorriu e voltou a assistir o filme.

Mesmo que ainda não pudesse enxergar nada, sentia-se forte como um touro. Grande como uma montanha. Letal como uma cobra. Pense em qualquer metáfora para He-Man...era assim que ele se sentia.

Não parecia chauvinismo proteger as duas pessoas que mais amava no mundo. Era o apropriado. E não porque os dois não fossem capazes de se proteger sozinhos. Mas porque família era a coisa mais importante a ser protegida, com sua própria vida. E Harry se orgulhava de ser bom nisso, de ser o melhor que podia para ser um bom companheiro e um bom pai.

Sentia-se absolutamente completo, tendo Louis e Morgan, aconchegados em seus braços. Cada um de um lado, lhe dando toda a força e propósito, estabilizando-o mesmo quando não estava ciente de se sentir instável.

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