Capítulo Três

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Oi, oi, oi! Como vocês estão? Hoje é sábado e sábado é dia de quê? Quem disse atualização de Breathing You, acertoooou! A partir de agora as coisas começam a ficar melhores, bolinhos. Obrigada pelos comentários! Vocês são demais!

OBS.: O robe que a Miranda vai usar está na foto de capa do capítulo, okay?

Ah! Só mais um coisa... Vocês podem indicar BY para as amigas de vocês? Eu ficaria muitíssimo grata! 

Então vamos ao capítulo! Boa leitura, bolinhos <3


Quando eu acordei, na manhã seguinte, senti-me quentinha e com o coração cheio de amor. Eu estava na casa de Miranda Priestly, deitada na cama que se encontrava no quarto de Caroline com ela e Cassidy abraçadas a mim. Elas não queriam dormir fora de casa e eu não as deixaria sozinhas.

Apesar de terem adormecido na cama da mãe, no meio da noite apareceram no quarto com os travesseiros da editora e se deitaram comigo. Nós três nos rendemos ao sono graças ao cheiro delicado e intenso de Miranda.

Às oito e meia nós nos levantamos e fomos fazer café da manhã. As meninas não tinham ido à escola com o consentimento da mãe no dia anterior. Elas alegaram querer estar com a mais velha durante sua estadia no hospital. A mulher não tinha como negar um pedido daqueles para os olhinhos azuis pidões que eram tão lindos e convincentes. Eu sei por experiência própria.

–Andy, você teria coragem de cuidar da mamãe durante esse mês? – Cass perguntou como quem não queria nada.

Bebi um gole de café e falei:

–Não que eu ache que ela fosse aceitar em algum momento, mas sim. Eu acho que sou capaz de aguentar o humor ácido dela por mais um mês. – Brinquei.

Elas caíram na gargalhada. Naquele momento eu não me liguei no que as duas estavam fazendo. Assim que nós chegamos ao hospital elas resolveram que era o momento de cobrar um posicionamento da mulher que comia uma salada de frutas caprichada. Parecia gostosa porque ela comeu até o final.

–Então, mamãe. Nós não podemos ficar um mês sem aula e a senhora não pode ficar sozinha. – Cassidy disse.

–Cassidy, você sabe que eu não tolero estranhos em casa. – falou baixo.

–Mas e se a gente arrumasse alguém conhecido para cuidar de você? – Caro soltou a bomba.

Naquele momento tudo na minha cabeça começou a se encaixar.

–E quem seria? – se limitou.

–A Andy! – Responderam juntas.

Os olhos azuis de Miranda se ergueram do pote de salada de frutas. Ela olhou das meninas para mim, de mim para as meninas. O que aquelas pestinhas estavam aprontando?

–Como é? – Fui eu quem soltou.

–A gente sabe que a mamãe não vai aceitar estranhos. As assistentes dela são mais úteis na revista, Emily e Nigel vão ter trabalho triplicado e você foi a única que conseguiu entender o ritmo e os desejos de mamãe até hoje. Você disse que cuidaria da mamãe, caso necessitasse. E você cuida tão bem de nós duas. – Cass falou.

–Mamãe, a gente sabe que a senhora é absolutamente contra essa ideia, mas bem que poderia ajudar suas filhas, não é? Seria muito mais fácil para nós duas passar o dia na escola sabendo que você está sob os cuidados de alguém que a gente confia, a única adulta a exceção da senhora que a gente realmente confia de olhos fechados. – Caro disse branda. Segurou a mão boa da mãe e pediu, suplicante. – Por favor, mãezinha. A gente fica um ano sem pedir qualquer coisa.

Breathing You {Concluída}Onde histórias criam vida. Descubra agora