Breathing You {Concluída}

Capítulo Sete

Notas Iniciais: Oi, oi, oi, bolinhos! Eu sei, nem é sábado e eu estou de volta! É só que eu terminei de escrever o capítulo dez hoje e pensei: Por que não postar o sete para as meninas, para tentar aliviar um pouco as tensões desses últimos dias? Por isso, aqui estou eu! Ah, por causa da insistência das meninas do grupo de BY também, não posso negar hahahaha. Inclusive, meninas, obrigada por tudo! 

Eu preciso dizer que estou amando os comentários, as reações de vocês! hahahaha Adoro as teorias, os surtos! Vocês são demais! Obrigada por tudo isso! Tudo mesmo! Eu nunca conseguirei ser grata o suficiente!

OBS¹.: Quem quiser entrar no grupo é só dizer, viu? Sai spoiler todo dia por lá! 

OBS².: Não se esqueçam de deixar os votos, os comentários e os favs que aquecem tanto o meu coraçãozinho inseguro e ansioso! 

Eu amo esse capítulo, não mais que o próximo, claro, mas esse daqui é fofinho também! Vocês estão prontas? Espero que sim! 

Boa leitura, meus bolinhos! Espero que gostem. 

De fato nós maratonamos toda a saga de Harry Potter naquele dia, mas eu não tive mais a oportunidade de ficar perto de Miranda porque ela ficou deitada por causa da costela. Eu fiquei jogada no chão com as meninas a maior parte do tempo. Foi um momento maravilhoso e que eu torcia para se repetir inúmeras vezes.

Naquela noite, próximo à meia-noite, as meninas decidiram que iriam assistir um filme de três horas por um programa que estava sendo testado, onde elas estariam cada uma em seu devido quarto, mas assistindo ao filme simultaneamente. Foi exatamente por isso que elas não ouviram Miranda brigando contra mais um pesadelo. Eu sempre dormia de porta aberta por causa disso.

Me levantei meio sonolenta. Eram duas e treze da manhã. Cocei meus olhos e caminhei rapidamente até seu quarto. Sua porta permanecia apenas escorada. Naquele momento ela apenas dizia 'não' enfaticamente, se encolhendo na cama, lágrimas banhando seus olhos. Eu sabia que ela não ficaria feliz caso as meninas a vissem daquele jeito, por isso fechei a porta de seu quarto e me encaminhei para sua cama, repetindo o que tinha feito há quatro dias.

A editora-chefe estava ainda mais presa no pesadelo que da última vez, o que me deu mais trabalho. Eu afaguei seu rosto delicadamente enquanto a chacoalhava. Quando os olhos azuis se revelaram cheios de temor eu a puxei para os meus braços. Seu coração batia extremamente forte e rápido, fazendo com que eu sentisse sua pulsação contra o meu próprio peito. Sua respiração descompassada indicava que, além de cansada, estava totalmente instável. Suas mãos em minhas costas, trêmulas como da última vez, faziam meu peito apertar.

–Está tudo bem. Estou aqui com você. – sussurrei.

Ela soluçou, em seguida puxou o ar de forma pesada. Afaguei seus cabelos com a mão direita enquanto com a esquerda eu afagava toda a extensão de suas costas, tentando acalmá-la. Pareceu surtir efeito porque ela logo cessava o choro intenso, deixando apenas algumas pouquíssimas lágrimas rolarem por sua face. Dei-lhe um pouco de água e nos deitamos. Ela pareceu mais acanhada. Revirei os olhos e puxei seu corpo para perto, abraçando-a com carinho. Sussurrei baixinho:

–Você se lembrou?

Ela saberia que eu estava me referindo a situação com Stephen, a causa daqueles pesadelos. Miranda puxou o ar com força, o corpo tremeu brevemente em meus braços. Aquilo bastou para eu saber que sim, ela tinha se lembrado. Todavia ela respondeu no mesmo tom que eu:

–Sim.

Apertei-a um pouco mais em meus braços, tendo o cuidado de não tocar sem sua costela. Seu rosto se afundou em meu pescoço, eu me arrepiei inteira ao sentir sua respiração quente. Lágrimas banharam minha pele e eu apenas fiquei segurando-a em meus braços, acariciando seus cabelos e braços. Ela rapidamente se renderia ao sono por causa do remédio que ainda tomava todas as noites. Todavia, antes de ela adormecer por completo, eu beijei sua testa levemente e falei: