Breathing You {Concluída}

Capítulo Doze

Notas Iniciais: Oi, oi, oi, bolinhos! Como vocês estão? EU ESTOU OFICIALMENTE DE FÉRIAS E QUERIA COMPARTILHAR ESSA ALEGRIA COM VOCÊS ATRAVÉS DE UMA ATUALIZAÇÃO EM PLENA TERÇA-FEIRA hahahahaha. Meus bolinhos de amor, desculpa o sumiço e a falta de respostas nos últimos dois capítulos. O trabalho ficou ainda mais hard nessas duas últimas semanas e eu mal tive tempo para respirar. Por isso, vou atualizar e ir responder vocês, tá bem? Prometo!

OBS¹: BY CHEGOU A 1K DE VOTOS E MAIS DE 7K DE VIEWS E EU SÓ TENHO A AGRADECER A VOCÊS! MEU DEUS! OBRIGADA! Eu não seria absolutamente nada sem vocês e todo o amor que despejam em mim e eu nunca conseguirei agradecer o suficiente, sério! Obrigada, obrigada, obrigada! Eu amo vocês demais e assim que essa pandemia acabar eu vou trabalhar numa surpresa para vocês!

OBS²: Esse capítulo tem altas doses de fofura, então fiquem atentas, okay? hahahahaha E olha, só um aviso, quem quiser entrar no grupo para receber os spoilers hahahaah me chamem!

OBS³:  Não se esqueçam de deixar os lindos votos e os comentários para essa autora carente e insegura. Cada capítulo é uma insegurança diferente e é difícil vir aqui sem nenhuma ressalva, às vezes! 

Acho que é isso, né? Boa leitura, bolinhos! 

–Andreah... Me deixe ser a outra mãe do seu bebê...?

{Play: Sign Of The Time - Harry Styles}

Andrea olhava para Miranda com os olhos esbugalhados. Tinha mesmo escutado aquilo? Não era uma ilusão da sua mente em colapso? Miranda Priestly queria ser mãe daquele pequeno ser que estava sendo gerado em seu ventre mesmo? Em choque a morena piscou algumas vezes. As mãos quentes da editora em seu rosto lhe passando uma paz tão grande... Ela queria aquilo para sempre. Ela precisava daquilo para sempre.

Apesar disso, Andrea respirou fundo, as lágrimas sumindo por instantes, e indagou com o resto de racionalidade que tinha:

–Por quê? Por que você quer ser mãe desse bebê?

Miranda sabia que aquela pergunta seria feita, ainda assim ela se sentiu brevemente sem palavras para responder. O peito dividido entre lhe dizer a verdade ou o conveniente. O coração disparado gritando verdades que o coração de Andy estava compreendendo ser esforço algum. Aquela ligação numa via de mão dupla deixando que as almas se conectassem sem diligência. Os olhos azuis miraram os castanhos com cuidado, com carinho. Andrea sentiu todo o seu interior se aquecer. Aquele sentimento que a Priestly estava depositando nela era... Era... Não! Não poderia ser.

A mais velha puxou o ar para seus pulmões através dos lábios entreabertos. A boca seca também mostrava como aquele momento era decisivo, importante, único. Ela queria gritar para Andrea os motivos daquele pedido. Ela queria rasgar seu peito e deixar que a moça enxergasse com os próprios olhos os sentimentos que ela nutria há um longo tempo. Ela queria poder deixá-la ciente daquele emaranhado de sensações que a consumiam dia após dia. Sua cabeça girou apenas com a possibilidade de a jornalista conhecer sua alma por completo.

Foi naquele momento que ela percebeu a verdade nua e crua: Andrea já conhecia sua alma por completo. Ah, sim... Porque ninguém nunca tinha chegado tão perto como aquela garota tola. Ninguém, além das gêmeas, sabia qual era seu bolo favorito e como ele salvava seu dia de qualquer incompetência. Ninguém sabia o jeito de abordar assuntos com ela sem deixá-la irada. Ninguém conseguia ler suas vontades e pensamentos antes mesmo de ela o fazer. Andrea sabia exatamente como Miranda era. Andrea sabia distinguir a Miranda Priestly editora-chefe de Runway e a Miranda Priestly real, aquela que era mãe. Andrea sabia o limite que a rainha da moda impunha para qualquer coisa e o respeitava. Uma das coisas mais adoráveis que achava na escritora era a sua preocupação de nunca ser invasiva, abusiva, inconveniente... Seu coração se enchia de amor cada vez que via a jovem se desdobrar para ser o suficiente para a magnata. Mal sabia Andrea que a sua simples presença já era suficiente para acalmar a outra. Isso ficou muito claro nas terríveis noites em que os pesadelos eram mais fortes que Miranda. Os braços quentes de Andrea acalmavam a tormenta interior que há tantos anos estava no peito daquela mulher.