Notas: Oi, oi, oi, amores. Lá vem a louca das fanfics com mais uma história hahahaha Dessa vez um casal maravilhoso: Mirandy. Espero do fundo do meu coração que vocês gostem. As postagens acontecerão uma vez na semana.
Boa leitura, amores! *---*
Todas as vezes em que eu me imaginei no futuro quando mais jovem, em nenhuma delas eu estava ao lado de um alguém. Pelo menos não de um homem. É louco, eu sei! Eu sempre me via sozinha, numa casa relativamente boa em Manhattan, bem-sucedida no meu trabalho, chegando em casa após um longo dia de trabalho, abrindo uma garrafa de vinho e apreciando o sabor da minha bebida favorita.
Apesar disso eu fiquei quase noiva. Sim. Nate, o pobre homem que eu tentei amar de todas as maneiras possíveis, fora deixado de lado após eu perceber que não o amava o suficiente para permanecer num relacionamento, que era tóxico, como aquele. Eu ao menos queria tentar consertar aquilo. Me doeu muito, inclusive. Eu gostava da nossa rotina, do nosso jeito, na nossa vida. Entretanto gostar não era o suficiente. Não para mim!
Deixando Nate eu perdi meus amigos e, por um fio, quase perdi minha família. Entenda que em 2006 o feminismo, os direitos humanos, responsabilidade afetiva e temas como esses não eram tão discutidos, muito menos vividos como hoje. Você quer saber em que ano estamos? 2011, quase 2012. Há quase seis anos eu vivia numa rotina interessante, mas não boa o suficiente para mim.
Depois do que fiz em Paris, depois de conseguir uma vaga no The New York Mirror, depois de fingir que a pessoa que mais nublava meus pensamentos não existia, eu resolvi investir tudo o que eu tinha em minha carreira, mal notando que ao fazer isso estava me transformando numa cópia fiel dela, entretanto sem um armário abarrotado de Chanel e Prada e Dior e o que quer que você saiba sobre marcas caríssimas e cheias de história.
Eu tinha me afundado no trabalho de uma forma masoquista em relação a mim, mas totalmente gentil eu relação aos outros. Era o que mais me diferenciava dela. Eu não destratava ninguém, não humilhava as pessoas que estavam abaixo de mim, não era mal educada ou qualquer coisa do gênero. Em compensação a cada novo dia eu me sentia infeliz porque estava sendo descuidada comigo. Eu estava me tratando extremamente mal. Eu não tinha mais vontade de sair para um bom jantar com amigos, até porque eu nem tinha isso mais. Eu não tinha vontade de ir ao cinema, muito menos receber Luke, o rapaz com quem eu tinha um sexo casual satisfatório nos últimos seis meses.
A única coisa que ainda me trazia riso e alegria era o encontro de todas as quartas-feiras com as gêmeas Priestly. Oh, sim! Apesar de a mãe delas não querer me ver nem pintada de ouro, permitia que as filhas tivessem um relacionamento comigo, uma amizade tão leve e verdadeira que parecia que tudo fazia sentido quando eu estava com elas. Todas as quartas eu preparava um prato novo de um livro de receitas que elas tinham me dado com o único objetivo, segundo elas, de eu não morrer de fome, nós assistíamos algum filme ou apenas jogávamos conversa fora. Às vezes Caroline falava sobre a mãe, mas Cassidy sempre mudava de assunto, como se fossem proibidas de falar o nome Miranda perto de mim. Eu imaginava que fosse alguma condição da editora para que elas estivessem comigo.
Na última quarta-feira em que estivemos juntas, Caro aproveitou que a irmã tinha ido ao banheiro tomar um banho e desabafou comigo suas preocupações com a mãe. Stephen, o último ex-marido da mulher, tinha feito o que não deveria: perdeu o último recurso para obter um pouco da fortuna de Miranda e resolveu expô-la em uma entrevista a uma revista qualquer, mas que vendera absurdamente bem graças a intenção inoportuna do homem. Isso tinha acontecido no começo do ano e é claro que Miranda não ia deixar barato. Deixando a poeira abaixar, no meio do ano ela resolveu que era hora de acabar com a carreira de negócios de Stephen.
Você deve estar se perguntando como uma pessoa envolvida com moda pode destruir alguém em um ramo totalmente oposto ao seu, mas estamos falando de Miranda Priestly. Ela conhecia todo mundo, de todos os lugares, de todos os ramos. E graças a isso ela minou os grandes projetos de Stephen, um por um, com um prazer surreal segundo Caro. Nas últimas semanas ele tinha ido a casa delas e gritado da porta que aquilo não ficaria daquele jeito, que ela deveria ficar extremamente esperta porque teria volta. Tudo o que a mulher fez foi ir para o quarto das gêmeas e lhes dizer que ela não se importava com alguém tão pequeno e baixo, e que nada poderia atingi-las desde que estivessem juntas. Desde a separação as meninas deixavam escapar que ela estava muito mais presente em suas vidas, o que, para mim, era de enorme estima.
A ameaça de Stephen martelava na cabeça da jovem Caro, agora com seus quase dezessete anos. Ela era claramente a mais aberta das duas irmãs, era a que sentia e deixava com que as pessoas percebessem isso. Tinha uma preocupação genuína que não conseguia, nem queria, esconder. Ela era o total oposto de Cass e de Miranda. Era extremamente doce e carinhosa, levemente chorona e totalmente amável com todos. Não era capaz de fazer mal a uma barata, literalmente. Talvez por isso nós duas sempre tivemos uma conexão diferente. Um olhar e já sabíamos exatamente o que a outra estava pensando. Era instantâneo.
Assim que elas foram embora, próximo àmeia-noite porque Miranda enviou uma mensagem dizendo-lhes que já tinha passadomuito da hora de ir para casa, eu me joguei em meu sofá e fiquei pensando noque a jovem tinha me dito, mal sabendo que eu ainda seria drasticamenteenvolvida em tudo aquilo e que a minha vida estava prestes a mudar de formarepentina, mas estupendamente deliciosa.
Notas Finais: E então? O que acharam? Devo continuar?
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Breathing You {Concluída}
RomanceDepois de quase seis anos desde que virei as costas para Miranda Priestly em Paris, eu, Andrea Sachs, tenho a oportunidade de me redimir e mostrar a editora-chefe da Runway o que guardo debaixo de sete chaves, o motivo de ter ido embora sem a menor...