Capítulo 22

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você me estressa, você me mata

Você me coloca pra baixo, você me fode

Eu amo isso, eu odeio isso, e eu não posso aceitar

Mas eu continuo voltando para você

Back To You

- Mas que porra? - Congelo quando escuto a voz conhecida e grito um palavrão mentalmente

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- Mas que porra? - Congelo quando escuto a voz conhecida e grito um palavrão mentalmente. Me viro devagar e vejo os olhos cinzas de Dylan, me encarando seriamente. Seu braço tatuado segura com força sua bolsa esportiva, enquanto uma carranca nasce no meio da droga da sua maldita testa. 

- Que porra, digo eu! - Saio do colo de Paul, agradecendo minhas pernas trêmulas por funcionarem. - Como você entrou aqui? - Ele faz aquele som com a garganta, como se fosse um rosnado e não me responde.  Seus olhos vão para o homem sem camisa no meu sofá, o analisando dos pés a cabeça. 

- Eu te conheço? - Ele joga a bolsa no chão e fecha a porta do apartamento.  

- Dylan Carter! - Me seguro para não gritar de ódio. Paul não está nem um pouco constrangido, pelo contrário, da para ver que está eufórico. - Eu tinha esquecido que se conhecem. Eu sou seu fã! 

- Valeu. - Concordou com um balançar de cabeça, seu olhos voltando para mim por debaixo do boné azul e vermelho. - É serio, Tris? - Sua sobrancelha levanta enquanto ele sussurra. 

Oh, claro. Você tem moral sobrando para me julgar, Dylan!  

- Como entrou aqui? - Cruzo os braços, ignorando sua pergunta. 

- Seu porteiro é meu fã, e a porta estava encostada. Eu bati, mas vocês estavam distraídos. - Dylan tira o boné com o símbolo do Giants, e nós dois ouvimos quando Paul faz um barulho de excitação. - Ham... Você quer? 

- Não, quer dizer. É... É sério? - Ele parecia a droga de uma criança vendo o papai noel no shopping durante a porra do natal. Eu não mereço passar por isso! Tá talvez eu mereça.  

- É sim. - Ele passa por mim, me dando um olhar acusador e entrega o boné para Paul que sorri largo. 

- Valeu Cara! Pode assinar? - Dylan tenciona o maxilar por um segundo, antes de fechar os olhos e concordar com a cabeça lentamente. 

É serio Paul? 

- Pelo amor de Deus! - Reclamo num sussurro nervoso. - Tem uma caneta no meu closet, vai buscar Paul. - Assim que o moreno passa pela porta do meu quarto, Dylan se vira para mim. 

- É sério? Você voltou a ver esse menino? - Ele olha para a sala, reparando nas taças de vinho. - Ele não tem nem idade para beber! 

- O quê? Claro que tem! 

Garota Dele - Garotas Collierville - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora