Capítulo 31

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Eu senti um amor triste

Eu senti um amor ruim

As vezes um amor feliz

Se transforma em desistência.

Mad at Disney 

Mad at Disney 

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- Sr. Drupree. - Uma voz familiar interrompeu nossa dança. - Sra. Dupree. - O idoso balançou a cabeça, movimentando os olhos espertos para nós. - É muito bom rever vocês. - Um arrepio se instalou por minha espinha quando o oficial da imigração sorriu. 

- É claro. - Trícia se recompôs antes, estendendo uma mão para o idoso que aceitou de imediato. - Não é, querido? - Seu braço passou por meu peito em um carinho intimo, me mantendo perto. A atitude causou irritação no oficial, que apertou os olhos.

- Foi inesperado, mas, por que não? - Balancei a cabeça para o homem que retribuiu da mesma maneira. - Precisa de algo? - Não escondi minha impaciência, o que gerou um pisão no meu pé vindo de Trícia. Mulher louca!

- Nada demais, só uma visita de rotina. Já que nenhum dos dois estava no apartamento, soou como... Algo suspeito. - Sua ironia me irritou. 

- Não somos réus de nenhum caso. - Engoli saliva. - Temos família em Collierville, não sei como uma simples viagem de marido e mulher, pode interessar ao governo. 

- Tem razão. - Ele focou em Trícia do meu lado. Ou numa versão silenciosa dela. - Mas já que estou aqui. - Balançou os ombros, antes de pegar uma taça de vinho da bandeja passando por nós. - Será bom conhecer a família Torrez e Dupree. Só algumas perguntas, não se preocupem. 

- Não estamos preocupados. - Trícia finalmente falou, o tom agudo em sua voz arrancou um sorriso de lado do oficial, enquanto ele bebia sem pressa. 

- Imagino que não. - Concordou com a cabeça, os olhos firmes em Trícia. - Ah, quase me esqueci. Agradeçam o seu porteiro por mim, por favor. Se não fosse por ele eu não saberia como encontrá-los. 

- Vamos agradecer. - Levantei levemente meu braço, fingindo cumprimentar alguém atrás do oficial. - Estamos sendo solicitados. Mas essa é uma festa beneficente. - Apertei a cintura de Trícia e sorri largo. - Divirta-se e doe algum dinheiro. Com licença. 

Nos afastei da forma que pude, sentindo o corpo de Tris gelado do meu lado, caminhando de forma automática, hora ou outra tropeçando nos próprios pés. Por que ela ficou tão preocupada?

- Tris? - Caminhamos de mãos dadas mansão a dentro, nos afastando das pessoas, até encontrar um corredor completamente deserto. - Está tudo bem. 

- Não está. - Ela se soltou do meu enlace, balançando a cabeça como se a ajudasse a pensar. - Ele sabe, aquele velho idiota sabe! 

- Sabe o que? - Ela parou, sua boca abriu e fechou sem soltar nenhum som. Os olhos castanhos transpareciam sua culpa. - Que um homem foi ao seu apartamento? 

Garota Dele - Garotas Collierville - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora