Rapunzel • l.h.

• Part 12 •

• Luke •

        Acordei na cama da Arielle devido às boas sensações que tenho devido a dormir com ela - Nada de pesadelos. Reparei na sua posição. Estava com as mãos por debaixo do traveseiro e com uma expressão serena dormia. Uma jovem inocente com cabelos castanhos claros despenteados. Tinha um mecha de cabelo por cima dos olhos, os seus lábios estavam contraídos suavemente, pestanas inferiores coladas as superiores e os únicos atos que a denunciavam de estar viva era o seu peito que se erguia e baixava conforme a respiração da rapariga. A sua pele estava pálida como sempre e as suas sardas no nariz pouco se notavam. Decidi que estava na hora de parar de observar Arielle e levantei-me, pisando o solo com os meus pés descalços, fazendo um calafrio percorrer-me o corpo. Num rápido movimento, desloquei-me para o tapete mais próximo. Calcei os meus chinelos e fui para a cozinha. Eram sete e meia da manhã de segunda. Tanto Arielle como eu, iriamos ter aulas - universidades diferentes, rotinas diferentes, cadeiras diferentes, curso diferente, colegas de turma diferentes -. Comecei a preparar o nosso pequeno-almoço, fazendo apenas dois ovos mexidos e chá de frutos vermelhos que eu tanto sabia que ela adorava. Tinha de admitir que era um bom chá, um dos meus preferidos talvez, visto que não sou grande apreciador. Pousei as chávenas na mesa e despejei para lá chá. Coloquei o pote do açúcar e duas colheres pequenas em cima da mesa, indo preparar o ovo em seguida. Quando tudo terminado e devidamente pousado sobre a mesa, decidi de que estava na hora de ir chamar Arielle. Subi novamente para o piso superior e entrei pelo quarto da jovem. E lá continuava Arielle, dormindo como se pudesse acordar às horas que quisesse. Abanei o seu corpo de forma brusca, para não demonstrar muito afeto - já teve afeto suficiente durante dois dias -, e disse alto:

'' Vamos lá, toca a acordar. O pequeno almoço está na mesa, Rapunzel. '' 

        Depois disso observei-a a abrir os olhos e resmungar qualquer coisa que mais parecia chinês do que inglês. Ri-me e fui até ao meu quarto. Tomei um duche rápido e vesti-me. Umas skinny pretas com um buraco no joelho esquerdo, uma t-shirt preta, camisa aos quadrados verdes e pretos, Converse pretos e o meu blusão de cabedal. Peguei na minha mochila negra e encaminhei-me novamente para a cozinha. Suspirei quando reparei que Arielle ainda não estava sentada à mesa. Sinceramente, já nem quero saber. Pousei a mochila na entrada e fui comer o meu pequeno almoço. Uns meros minutos depois aparece Arielle, com a sua mochila às costas. 

• Arielle •

        Levantei-me com bastante esforço e enfiei-me na casa de banho. Fiz a minha rotina de higiene rápidamente e voltei para a minha divisão predileta. Sentei-me em frente do toucador e decidir em encaracolar o cabelo. Passei com o secador e com a escova, usando outra escova depois para encaracolar. Quando o resultado me agradou parei e comecei a minha rotina de maquilhagem. Vesti o que tinha deixado na '' cadeira '' a noite anterior - camisola branca, camisa aos quadrados azuis, pretos e brancos, umas Air Max pretas e brancas, e uns jeans pretos. Peguei na minha mochila e no meu telemóvel, descendo rapidamente as escadas logo em seguida. Deparei-me com Luke na cozinha, já com o pequeno almoço servido. Chá de frutos vermelhos e ovo mexido parecia-me bem. Coloquei a mochila junto da dele e sentei-me à mesa. Disfrutei da minha refeição em silêncio, visto que nem eu nem Luke tinhamos pronunciado alguma coisa. Quando finalizei, coloquei ambas as nossas canecas e pratos no lava-loiça e lavei as mãos. Luke foi saindo para o carro, levando as mochilas e aguardando lá por mim. Outra viagem em silêncio absoluto. As únicas coisas que se ouviam era as nossas respirações rápidas, o som que os carros emitiam quando apitavam a buzina, e o batuque dos meus dedos no tablier do carro. Aquela viagem não tinha meio de terminar. Merda de trânsito. 

***

WHOA WHOA WHOA 

Daqui Maria Alexandra, escritora desta fic cujo nome é horrível, agora culpem a minha mãe e o meu pai, e talvez a minha avó paterna chamada Alexandrina. Apenas queria avisar todos os aliens do mundo de que finalmente são livres e não têm de andar a fugir mais dos perseguidores de ET's. Agora podem viver em paz neste mundo onde unicórnios - infelizmente - não existem #SadLife. 

BEM PEOPLE, COMO É Q'ÉLAS? Tudo bem com vocês? Como eu vos prometi vou tentar atualizar a história mais frequentemente because FÉRIAS CRL. 

DEDICO ESTE CAPÍTULO QUE ESTÁ UMA BOSTA ( e peço desculpa por isso mas ainda vou atualizar mais hoje ou amanhã, como prometi à pessoa que vou dedicar ) À MINHA AMIGA CAROLINA ALEXANDRA QUE FAZ ANOS HOJE. YAAAAS! PARABÉNS A VOCÊ NESTA DATA QUERIA MUITAS FELICIDADES MUITOS ANOS DE VIDA (or not) (just kidding) 

>> QUERO COMENTÁRIOS SOBRE O QUE ACHARAM DO CAPÍTULO E DE PARABÉNS A ESTA GIRL MARAVILHOSA QUE ME COMPREENDE SEMPRE. #LoveYouForebahAmorehDaNhaVidah #YOLO #V1D4L0K4 <- just kidding, não pensei que eu sou azeiteira... '-'