Capítulo 2

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O tempo havia se passado e gradualmente cada um deles foram aprendendo a como levar suas rotinas normalmente dentro da empresa.

Cada um da sua forma de ser, tentava não invadir o espaço do outro. Algo que aparentava ser esforçado de mais, para um alguém assim como ele.
Um homem do seu porte, que com toda a certeza, estava muito bem-acostumado e disposto a nunca perder ou deixar de realizar os seus desejos e vontades.

Semanas já haviam se passado e tudo ia bem. Até que um dia, assim por um acaso, algo aconteceu.

Do outro lado da rua estava ela, toda atrapalhada e totalmente atrasada para bater o seu ponto na portaria do edifício ao qual trabalhava.
Pastas pretas nas mãos e um copo grande de café com creme na outra, dava a ela um ar típico do lugar agitado e de uma vida corriqueira.

Andando quase que as pressas, querendo compensar o seu tempo perdido, um verdadeiro desastre lhe ocorreu!
Tropeçando ao meio fio, as pastas que estavam nas suas mãos voaram para bem longe, se espalhando por todos os lugares.

Enquanto que o seu copo de café, havia sido derramado justamente onde não deveria nem ao menos ter respingado.

- Viu o que me fez! - A voz do seu chefe bradou como trovões em tempestades aos seus ouvidos.

- Desculpe. - Ela tentou se redimir limpando o café que havia melado toda a sua calça social, a qual fazia parte de um dos seus jogos de ternos mais caros e luxuosos!

- O que você está fazendo?-Ele a impediu quando sentiu o toque das suas mãos nas suas partes baixas, o deixando em sinal de alerta.

Quase em lágrimas e sem saber o que fazer, ela colocou-se de pé, tentando juntar todas as pastas jogadas no chão.

Subindo ao elevador principal, o homem estava a ponto de matar a qualquer um que ousasse interferir, ou passasse na sua frente. Porém, conforme os andares iriam subindo, os seus próprios pensamentos lhe traiam.
Chegando em sua sala, ele não parava de pensar em como havia sido sentir aquelas pequenas mãos lhe massageando. Que se fosse em uma outra ocasião, com toda a certeza, aquilo o agradaria muito. Mas ainda irritado, ligou para sua secretária e a mandou subir até a sua sala.
Estressado, ele agora vestia outra peça da sua calça, que também combinava com o seu jogo de terno e camisa social.

- O que deseja? - Timidamente, com medo, e como se fosse uma garotinha que teme as broncas da sua mãe, ela perguntou.

A sua pergunta veio a ele como um gatilho. Como se a mesma ativasse de modo quase que imediato, ao seu ser canalha.

Na sua mente ele queria muitas coisas. Aquele jeito de menina virgem o tirava do sério!
Ele queria lhe agarrar. Mostrar para ela como uma menina má merecia ser tratada, e como lhe retribuir carinhos e carências exatamente ao seu jeito doce sádico de ser! Entretanto, tudo o que conseguiu fazer, foi apenas se limitar em dizer que descontaria do seu salário todo o seu prejuízo. Que a peça da roupa lhe custaria três meses do seu pagamento.
Apavorada, pensando no vasto prejuízo que isso lhe daria, ela pediu para que parcelasse a dívida. Que pagaria todos os gastos, mas que ao menos ele tivesse aptidão para lhe dividir todo o dinheiro.
Ela faria hora extra sem reclamar para recompensar todo o valor perdido, mesmo sabendo e tendo a certeza de que não fez por mau. Que tudo não havia passado de um terrível e catastrófico acidente!
Então, rapidamente como um raio, a mente do seu chefe deu um flex de canalhice total. Um exemplar a sua espécie.
Ele teria vários eventos sociais para ir naquele mês. Talvez, muito provável, aquela seria a sua única chance de finalmente ver como ela era, ou ouvir como seria os seus gemidos enquanto gozasse perdidamente para ele, enquanto ele a fodesse com muita força!

Chantageada Por Um Acaso ( CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora