Trans - Weapon

19. When I see you again

ATT: NO FINAL DESSE CAPÍTULO, TEM UM COMUNICADO.

STEVIE

Depois daquele momento maravilhoso com o meu namorado... Ou melhor, agora noivo.

Cheguei finalmente em casa, e no meu quarto me sentindo o homem mais feliz do mundo. Agora só faltava fazermos as malas e fugir para longe de tudo e todos, fiquei tão feliz por ele finalmente ter aceite fugir comigo.

- O universo só pode estar a meu favor - me atirei na cama respirando fundo.

A campanhia tocou, me assustei me perguntando quem seria a essas horas, já eram quase 5 horas da manhã. Sorri quando me passou pela cabeça que talvez seria o Charles que não aguentou a saudade e decidiu ficar comigo.

Levantei da cama, até a porta principal da sala, mas antes de abrir perguntei:

- Quem é? - apenas o silêncio dava respostas - Olá??? - e sem respostas - Eu só vou abrir a porta quando dizer um nome - e ninguém por trás da porta respondia.

Me afastei da porta, achando que talvez fosse um engano, voltei apagar as luzes de casa. E surgiu três batidas fortes na porta, assustei olhando para trás.

- Charles! É você? - fiquei com medo - Mas que merda - falei baixinho - Se isso é algum tipo de brincadeira dos vizinhos, saiba que não tem piada nenhuma. Eu vou chamar a polícia - era a única alternativa.

Corri até o quarto com o meu celular na mão, e a luz estava apagada e assim que acendo sinto alguém me puxando por trás tapando a minha boca e me jogando no chão com força, bati a cabeça no chão.

- Argh - gemi de dor com a minha visão fraca - Quem é você?

Conseguia ver um homem alto, grande, com uma faca na mão, e fui sentindo arrepios por todo corpo, o medo me consumia.

Me deu um chute da barriga bem forte, depois outro bem no meio da cara, comecei a sangrar na boca, cuspi sangue no chão do meu quarto.

- O que você quer? - perguntei com medo, eu sentia que conhecia aquele homem de algum lado, só não sabia onde, incrível que se ele fosse um simples marginal ele ia estar usando máscara mas esse não estava.

Ele não falava nada, como se fosse mudo. Segurou na sua faca e começou passando na minha face devagar, como se fosse um psicopata, fez um risco com a faca na minha bochecha.

- ah - gritei - para por favor - implorei de medo - você pode levar o que quiser. Não me mate por favor - minhas lágrimas começaram escorrendo, de pavor, medo e tanta angústia e tremenda dor que eu sentia cada vez que ele me dava um golpe.

Espetou a faca na minha perna e foi rasgando da minha coxa até o joelho, eu gritava por ajuda e os meus gemidos se podiam ouvir até por toda a cidade, mas era incrível que ninguém parecia estar a escutar. Me segurou pelo cabelo me bateu duas vezes contra o chão, e fui perdendo a consciência aos poucos, mas ainda conseguia perceber e sentir tudo, porém já não sentia ter forças suficientes para tentar revidar, mesmo que tentasse ele era mais forte do que eu, não teria chances.

A mesma faca que ele usava já estava cheia de sangue, estendeu a minha mão e abriu completamente deitada no chão, e com a faca totalmente afiada cortou dois dedos da minha mão, já não conseguia gritar ou fazer alguma coisa, só me restava ficar parado a espera que a morte me batesse a porta, mas eu...

- Por favor - implorei pela última vez com a minha voz que mal saía - Po-r fa-vor, pare! - senti que já não tinha voz.

Dirigiu a faca novamente na minha mão e cortou a mão toda a sangue frio, e se ele não terminasse o seu trabalho aí, definitivamente eu ia morrer por perda de sangue.