32. Dead or alive?

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Ainda estava na incógnita e pensando estar num sonho da qual eu esperava não acordar, eu ouvi bem... Meu pai está vivo, ou ele simplesmente está dizendo isso para salvar a sua pele?

- Você está tentando gozar com a minha cara? - gritei enquanto a arma ainda estava apontada na sua cabeça.

- Juro, juro - ele tremia de medo - O seu pai nunca morreu. Eu prometo provar isso, somente eu sei onde ele está. Por favor não me mate - ele não parava de implorar.

- Ah é? Então você vai me levar pra lá agora mesmo!

- Sim. Eu levo, mas por favor não me mate.

- Se veste logo.

Tirei a arma da sua cabeça, e ele começou se vestindo a minha frente de tanto medo. E de seguida fomos, ele a minha frente e a minha arma apontada para as costas dele sem que ninguém desse por conta, e não podíamos sair com todos os seguranças nos vendo, então fomos pelo lugar onde eu entrei sem ser vista por ninguém, pelas traseiras e fomos até o carro que roubei, e coloquei ele a dirigir enquanto apontava para ele.

- Espero que não esteja mentindo.

- E não estou. Mas você precisa me prometer que se...

- Cala a sua boca e dirija - ordenei - Isso não é uma negociação.

Então ele calou e dirigiu, enquanto eu apontava para ele. Dirigiu por longas horas e chegamos um local solitário, no meio do nada, apenas em volta de árvores altas e flores secas caídas no chão, era uma casa pequena no meio de árvores e sem qualquer casa vizinha, ou pessoas ao redor. Ele parou o carro e descemos, ele parecia meio assustado e com medo do que estava prestes a fazer.

- É aqui!

- como é aqui? - eu perguntei olhando para a estrutura da casa que era pequena e não parecia que tinha alguém que desapareceu a muitos anos atrás - Esse lugar não parece nem ser habitado por animais.

- Esse lugar é muito maior do que imaginas.

**************

SIMON

Então é aqui!
Depois de uma hora e meia na estrada, aqui estava eu, num hotel luxuoso, e parei o meu carro bem a frente do tal hotel, as portas de vidros davam para enxergar a parte de dentro e parecia não ser um hotel de hóspedes, porque via apenas homens armados andando de um lado para o outro. Vários homens contra um só, várias armas contra apenas uma, estava em grande desvantagem, andei até a porta e já estavam dois homens de preto que me impediram de entrar.

- O senhor não pode entrar - disse um dos homens colocando a sua mão no meu peito, o que me deixou já irritado e não teria uma outra opção a não ser entrar numa briga, eu nunca fui muito ótimo com conversas, então dei um jeito de deixar os dois estendidos no chão e inconsciente.

E apartir daquele momento a confusão toda começou, eu entrei no hotel e os seguranças todos apontavam para mim disparando, puxei a minha arma que escondia na cintura e comecei disparando contra eles enquanto corria para me esconder, mesmo eu não sendo um perfeito atirador eu acertava em todos com balas reais, era tanta raiva que me consumia que eu acabava por matar todos que estivessem no meu caminho, não precisava deixar nenhuma lacuna aberta. Consegui dizimar a maioria dos homens que estavam aí, e percebi que estava perdendo tempo demais então corri até um homem e pulei pra cima dele com um murro no seu rosto e tirei a sua arma e apontei na sua cabeça enquanto fazia ele de refém.

- Onde está ela? - perguntei pro homem que apontei a arma.

- Não sei de quem estás falando - ele respondeu.

Trans - WeaponOnde histórias criam vida. Descubra agora