20. Heart broken

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A perda de alguém que amamos, é como se fosse uma faca no coração, com se fosse o universo por cima de nós, nos deixa fragilizados, vulneráveis, fracos... Deixamos de ser quem nós somos e passamos a viver apenas para tentar disfarçar a dor dentro de nós.

A vida é igual o sopro de um vento, num piscar de olhos ela leva quem mais amamos nessa vida, e nesse dia... Deixamos de ser a mesma pessoa.

A morte é um dos maiores mistérios da vida, num segundo, nós abraçamos essa pessoa, e no outro segundo só nos resta a memória.

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KATE

Era mais um dia comum como os outros, eu me sentia feliz e realizada tirando a outra parte que estava aflita pelo Charles, fico me perguntando o que será que aconteceu com ele.

Me preparei todinha e fui a empresa, parecia estar tudo diferente do costume, parecia estar tudo estranho, trabalhei durante horas e em momento algum vi o Timothy ou a Sarah, muito menos o Charles, isso me deixava preocupada.

Terminei o meu trabalho e decidi passar na mansão, pra ver o que se estava passando, fui até o parque de estacionamento até o meu carro.

- Katezinha por aqui - disse a Liz chegando perto de mim - Já vai garota?

Tentei ignora-la, porque era como se fosse perca de tempo responde-la, abri a porta do carro e atirei a minha bolsa do outro lado.

- Vai ignorar é? - ela perguntou.

- Você adora mesmo uma boa conversa comigo, não é? - respondi entrando no carro e fechando a porta.

- Só vendo mesmo a tua cara, e consigo sentir o cheiro de uma bomba vindo aí.

Fiquei no silêncio.

- Espero que não tentes armar uma das tuas ações nesse sábado - ela continuou - Porque eu estou trabalhando direitamente com o Timothy nesse evento e se você tentar sabotar... Você já sabe o que acontece.

- Você não me mete medo Liz. Tenho é muita pena de ti - liguei o carro e arranquei não esperando uma resposta vindo dela.

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CHARLES

Minha vida... Se tornou a maior maldição que eu carrego, nunca me senti tão morto mesmo estando vivo como eu me sinto nesse momento, meu coração está quebrado em mil pedaços e sem conserto. Queria um amigo, mas eu não podia ter, estava sem celular, sem computador, sem nenhum meio que ajudasse a se comunicar com qualquer pessoa, esse seria o maior castigo de todos, devo estar pagando por todo mal que já cometi.

- Charles - disse a Sarah abrindo a porta do meu quarto enquanto eu estava deitado na cama - Eles já chegaram.

Encaro ela me perguntando, quem? Ergui as sombrancelha.

- Eles quem? - perguntei com a voz baixa de tanto chorar e os olhos vermelhos.

- Eu disse que podia conseguir pessoas que pra te ajudar nesse caso, e... Eu achei. Eles são ótimos e usam métodos perfeitos para você deixar os teus problemas mentais.

- Sarah desaparece daqui. Não estou pronto para te ouvir. Você compactuou com a morte do Stevie - me enchi de lágrimas porque falar o nome dele me custava muito.

- Charles ... Pensa comigo. Stevie não podia permanecer vivo, melhor morto, assim ele não te leva novamente a esse mundo. Agora supera isso, e vamos lá pra baixo.

- Eu já disse que não vou - gritei.

E meu pai surgiu com dois homens e uma mulher ao lado, todos vestidos de branco.

Trans - WeaponOnde histórias criam vida. Descubra agora