⤷three

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MALOLEY, nathan

Estava no maior silêncio dentro do meu quarto, aproveitando que estava sozinho, mas tudo foi em vão.

Ouvi a voz da Olivia e alguns socos na porta, instantâneamente eu tirei a mão do meu membro e fechei o zíper da minha calça em uma velocidade surreal - o que me fez ficar surpreso.

Coloquei meu notebook no lado e tentei fechar o aba do xvídeos que estava aberto, mas o site congelou.

Oh, meu Deus! Tudo está dando errado na minha vida, pensei.

- Nate, cuidado! O saco de batatas. - Ouço a voz da desesperada da Hope - mais conhecida como a desgraçada da minha irmã.

Não deu tempo para que eu me virasse, estava tão desesperado para tentar fechar a página, que acabei esquecendo que Olivia estava no local.

Apenas sinto um impacto enorme contra a minha cabeça, me fazendo cair com tudo para trás e fechar meus olhos.

Parecia que alguém tinha pisado na minha cabeça, de tão dolorida que ela estava.

- Eu matei ele. - Sabia que essa voz era da Olivia, então continuava no chão, com meus olhos fechados.

Ignorava toda a dor que eu estava sentindo no momento. Eu queria assustar a Olivia pelo calote e o ataque que ela lançou em mim.

- Hope, faz alguma coisa.

- Hora da morte, duas e quarenta e seis da tarde. - Hope disse, me fazendo morder minha bochecha por dentro e evitar que escapasse qualquer risada dos meus lábios.

- Eu matei ele. - Olivia disse, estava visível o desespero na voz da garota. Isso estava sendo hilário.

Sinto algo quente molhar meu rosto, o que me fez ficar intrigado para tentar descobrir o que era. Ignorei todo o questionamento que estava me rodeando no momento quando escutei alguém fungar.

Estava pensando em acabar com toda essa farsa, mas a Olivia merecia sentir um pouco do desespero.

Sou tranquilão, mas quando quero ser filho da puta eu dou aula.

- Hope, ele é seu irmão. - Apenas a voz trêmula da garota era ouvida pela quarto. - Acorda, Nate!

Sinto meu rosto esquentar e percebo que tinha acabado de levar alguns tapas em meu rosto. Aquilo tinha ardido.

Em questão de segundos, eu abri meus olhos e levei minha mão até minha bochecha, massageando levemente. - Qual a porra do seu problema?

Me ajeitei, cerrando os olhos na direção da Olivia e pressionei meus lábios, me segurando para não despejar adjetivos horríveis sobre a garota.

- Meu problema é esquizofrênia, e o seu?

Tentava a todo custo segurar a risada, não iria acabar com o clima pesado que estava no momento, mas era um pouco inevitável, até porque, a Olivia não pensava muito bem antes de falar as coisas.

- Oh, meu Deus! - Desviei minha atenção da Olivia e olhei para minha irmã, que estava com o meu notebook em seu colo.

O. meu. notebook.

- Isso é nojento. - Hope estava horrorizada com o que estava na tela. Maldita hora em que o computador resolveu travar.

Antes que eu pudesse levantar para pegar o computador, Olivia tinha sido mais rápida do que eu.

Ótimo, estava tudo ocorrendo bem. Tudo mesmo.

- Gente, é pornô. Olha esse homem peladão.

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𝑪𝑨𝑳𝑶𝑻𝑬𝑰𝑹𝑨 • 𝒏𝒂𝒕𝒆 𝒎𝒂𝒍𝒐𝒍𝒆𝒚Onde histórias criam vida. Descubra agora