⤷twenty-two

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MALOLEY, nathan.

— A Hope saiu mesmo, certo? — Olivia perguntou, tirando sua jaqueta e pendurando, após entrar no meu quarto.

— Sim, fica tranquila. — Falei calmamente, com um sorriso em meus lábios. Caminhei até a garota, que no momento estava de costas para mim e a abracei. — Ela avisou que ia sair com o Johnson.

— Então, vamos aproveitar cada segundo sozinhos. — Ela se virou para mim, sorrindo de uma maneira bem maliciosa. Se afastou de mim e caminhou até a cama, se jogando na mesma. Jogou os cabelos para o lado e cruzou as pernas, fazendo com que o vestido que ela estava, subisse ainda mais.

Olivia era definitivamente o significado de perdição. E cada minuto que eu passava ao lado dela, ficava completamente apaixonado.

Levei os dedos até os botões da minha camisa, começando a desabotoar, sem tirar os olhos da Olivia, admirando o seu corpo ainda coberto pelo vestido.

Joguei a camiseta no chão e me aproximo da garota. Coloquei minha mão no rostinho dela, e sorrio. Memorizava cada detalhe que ela carregava em si.

— Um tempo atrás eu pensava comigo mesmo, o quanto você era linda. — Disse, acariciando a bochecha da garota com o polegar. Ela fechou os olhos e esboçou um pequeno sorriso. — E doía tanto, porque eu pensei que nunca iria ter a oportunidade de te contar. Então, eu apenas ficava te observando de longe. Nunca vou entender como alguém como eu, conseguiu ficar com alguém como você. Olivia, você é perfeita.

— Essa noite era pra ser apenas uma transa, Nathan. — Ela falou com a voz embargada, abrindo os olhos e secando disfarçadamente uma lágrima que estava prestes a escorrer. — Você não pode ser fofo em momentos assim. Eu não sei como reagir.

Soltei uma risada nasal, sem desviar os olhos dela.

Qualquer pessoa que conhecesse a Olivia o bastante saberia que ela não sabe reagir a nenhum agradecimento, ou em uma declaração. Na maioria das vezes ela falava "obrigada" ou apenas sorria.

Deitei meu corpo sobre o dela, fazendo de tudo para que meu peso não machucasse. Aproximei nossos rostos, selando os lábios com uma certa afobação. Os lábios dela tinham gosto de vinho, e no momento eu adoraria deixar minha sobriedade de lado.

Nosso beijo se encaixava perfeitamente, assim como nossas mãos. Tudo sobre nós se encaixava. Isso era perceptível.

— Eu amo suas tatuagens. — Olivia murmurou, mordendo meu lábio inferior, enquanto passava os dedos levemente em meu braço, onde tinha algumas tatuagens espalhadas.

— E eu amo você. — Disse sincero, levando os meus lábios até o pescoço dela, chupando a região com tanta força. Estava ansioso pelo que a Olivia iria falar, até porque quero ter certeza se o que sinto é recíproco.

— Obrigada. — Foi a única resposta dela, logo após ela soltar um gemido.

Pousei minha mão na coxa da Olivia, subindo e adentrando o vestido, e apertando levemente a bunda da garota.

Colei ainda mais o meu corpo no dela, sentindo o calor a cada segundo que passava.

As mãos pequenas da Olivia foram até o zíper da minha calça, abrindo rapidamente. Me afastei um pouco dela, pra poder remover minha calça.

Estava prestes a tirar o vestido da Olivia, quando a porta foi aberta bruscamente, fazendo com que a garota me jogasse no chão.

— Gente, olhem a tartaruga que eu comprei. Vou dar de presente pra mulher que eu estou saindo. — Derek falou, estendendo o pequeno animal enquanto sorria abertamente. Ele nem se tocou o que estava acontecendo aqui.

— Que fofo, deixa eu ver. — Olivia disse animada, batendo no lugar vago ao seu lado para que o outro garoto se sentasse.

Eu me encontrava na pior situação.

Frustado e excitado, enquanto Derek e Olivia brincavam babavam pela maldita tartaruga, e conversavam sobre a misteriosa que ele está saindo.

— Que nome você daria pra ela? — Olivia perguntou, ao me olhar no chão e estendeu o animal na minha direção.

— Amor, se você não percebeu, temos coisas mais importantes pra fazer. — Falei, lançando um olhar desesperador pra loira, esperando que ela entendesse a minha situação.

— Nathan, sempre vamos ter a oportunidade de transar, menos o Derek. — Apontou para ele, que ficou ofendido com o que a garota falou. — É um milagre que ele esteja com alguém. Vem saber dos detalhes também.

Dou de ombros, me dando por vencido e levantei do chão, sentando ao lado da Olivia.

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𝑪𝑨𝑳𝑶𝑻𝑬𝑰𝑹𝑨 • 𝒏𝒂𝒕𝒆 𝒎𝒂𝒍𝒐𝒍𝒆𝒚Onde histórias criam vida. Descubra agora