⤷twenty-seven

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LANCASTER, olivia.

A família já estava toda reunida na sala, inclusive Katerina, que só veio por interesse. Ela não aguenta se controlar quando vê macho, e eu agradeço por Nathan não estar em Omaha nesse momento.

Tinha desistido de ligar para o Nathan, já que ele não retornava nenhuma das ligações, nem mesmo as ligações da Hope. Agora eu vou ser zoada pela família, já que o garoto não vai aparecer.

Olhei meu reflexo pelo espelho que estava pregado na parede. Arrumei meus cabelos e faço um biquinho em meus lábios.

— Caramba, eu estou muito gostosa. — Falei para mim mesma e coloquei a mão na cintura. A calça bege que eu estava vestindo, me deixou com a bundona. — Nossa! não vou nem sair na rua hoje, porque se me verem vão se apaixonar.

Sorrio satisfeita com o meu visual. Eu era muito bonita, Nathan tinha muita sorte.

Peguei meu celular que estava na mesinha e coloquei no bolso, saindo para fora do quarto. Tranquei a porta e desci as escadas correndo, quase que cai no chão. Ainda bem que tio Freddie me segurou.

— Vai cair desse jeito, retardada. — Ele falou ao segurar meu braço e me puxou para cima. Bagunçou meus cabelos e saiu rindo sozinho. — Tinha que ser filha do Joaquin e Kamile.

Revirei meus olhos e vou andando até o sofá, me jogando no estofado ao lado de Katerina.

— Cadê seu namorado? — Minha prima perguntou para mim. Me balançando pelo ombro para que eu olhasse para ela. Katerina abaixou a blusa um pouco, deixando mais decotada. — Acha que ele me trocaria por você?

— Deixa de ser talarica. Pelo amor de Deus! — Revirei os olhos, mas não consegui evitar a risada.

— Eu não sou talarica. — Katerina balançou com a cabeça negativamente e me deu um leve empurrão. — Sou testadora de fidelidade.

Me levantei do sofá, saindo de perto dela. Ela conseguia ser a mais sem noção da família, só perdia pra tia Melissa.

Tirei meu celular do bolso e desbloqueio com a digital. Não tinha nenhuma mensagem do Nathan, isso me deixava irritada.

Desviei minha atenção do celular e coloquei em cima da mesinha do centro. Comecei olhar ao redor da sala e vejo minha mãe dando um tapa no Mark, antes de sair irritada com um copo de água.

Meu primo veio na minha direção e levou a mão nas costas.

— O que aconteceu? — Perguntei, arqueando as sobrancelhas e dando um abraço nele.

— Eu perguntei se ela estava grávida. — Ele disse calmamente e eu arregalo os olhos. Desfiz o abraço e neguei com a cabeça, como se estivesse reprendendo ele. — Ela estava bebendo água ao invés de vinho. O que você achou que eu pensaria?

— Ela é doida. — Falei se referindo a minha mãe e vejo tio Freddie e meu pai se aproximando de mim.

— Cadê o corno do seu namorado? — Tio Freddie perguntou em um tom brincalhão, arrancando uma risada do meu pai.

— Filha, quantos que você pagou pra ele namorar com você? — Meu pai entrou na brincadeira. É, nessa família eu só sofria bullying. — Ele já deveria ter chegado.

— Aposto cem dólares que ele fugiu. — Tio Freddie se virou para meu pai e estendeu a mão para que eles fechassem a aposta. Meu pai não hesitou duas vezes em aceitar a aposta e apertou a mão de Freddie.

Antes que eu pudesse falar que Nathan não iria aparecer, a campainha tocou.

Soltei um suspiro e fui até a porta, abrindo. Tomei um susto ao ver Nathan com um buquê de rosas e um sorriso culpado no rosto.

Semicerrei meus olhos, enquanto encarava o garoto. Estava prestes a fechar a porta na cara do Nathan, quando Mark, Vô Maycon, meu pai e tio Freddie apareceram ao meu lado. Eles encararam Nathan com um olhar sério, tentando intimida-lo.

— Esse é o Nathan, família. — Esbocei um sorriso maldoso e saio de frente da porta, para dar espaço pra ele entrar. Nathan estava assustado, mas mesmo assim entrou na casa.

— Não acredito que esse delinquente me fez perder os cem dólares. — Ouço Freddie sussurrar.

𝑪𝑨𝑳𝑶𝑻𝑬𝑰𝑹𝑨 • 𝒏𝒂𝒕𝒆 𝒎𝒂𝒍𝒐𝒍𝒆𝒚Onde histórias criam vida. Descubra agora