Yasmim, 18 anos
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Thaynara, 20 anos
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Gean (Ret), 28 anos
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João Pedro (JP), 25 anos
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Breno (Binho), 20 anos
💸 Yasmim 💸Meu coração tava acelerado pra caralho.
Larguei a arma no chão, olhando o sangue espalhado por toda a sala e o corpo dele sobre o sofá com um grande buraco na cabeça.
Suspirei aliviada assim que tirei a orelha do seu peito, escutando sem sucesso as batidas de seu coração.
Thay: Amiga do céu! - Ela estava com as mãos na boca olhando tudo em volta e parou os olhos em mim. - Oque aconteceu aqui Ya?
Ya: Eu matei meu pai - Sorri me sentando no chão. Eu sentia vontade de chorar mas no lugar das lágrimas um sorriso se formou no meu rosto.
Thay: Por que fez isso?
Ya: Ele tentou de novo - Como eu estava sentada no chão, com o sofá na minha frente. Thaynara não conseguia me ver por completo. Mas assim que ela se aproximou e parou do meu lado, não consegui olhar nos seus olhos. Eu estava me sentindo suja, nojenta e sem coragem de olhar pra minha melhor amiga.
Thay: Yasmim - Sussurrou chorosa do meu lado. Eu estava apenas de sutiã e a calcinha rasgada, com meu corpo repleto de hematomas, marcas e minha intimidade doía tanto quanto minha cabeça. - Amiga, eu vou chamar ele...
Ya: Se você fizer isso eu nunca mais vou te perdoar - Nos olhamos nos olhos e só depois que escutei Thaynara dizer o nome dele que fui capaz de derramar algumas lágrimas.
A meta era não depender de homem nenhum pra porra nenhuma, mas uma força ruim tava fodendo com os meus planos.
Pura ironia.
Meu pai matou minha mãe na minha frente e agora eu matei meu pai.
Aquele homem nunca foi um bom pai, um bom marido e muito menos uma boa pessoa. Sei que nenhum ser humano merece morrer, mas ele mereceu a bala na testa sim.
Não me arrependo de nada e faria tudo aquilo quantas vezes fossem necessárias pra me livrar dele pra sempre.
Thaynara tinha me vestido, juntado todas as minhas roupas e me levou pra sacada.
Eu olhava um ponto fixo, até a BMW preta tampar minha visão.
JP foi quem saiu do carro primeiro; cara de cansado, preocupado e puto ao mesmo tempo, vindo na minha direção.
Ele falava algumas coisas mas eu não conseguia ouvir nada. Parecia que todo o barulho a minha volta tinha sido desligado, posto no mudo.
Gean saiu do carro com a típica camisa de time e a cara amarrada, batendo a porta e me encarando com o semblante fechado.
JP: Onde tu arrumou essa porra, Yasmim? - Fechei os olhos sentindo minha cabeça latejar e ele colocou a mão na lateral da minha cabeça me olhando preocupado. - Porra pequena!
Ya: Peguei da última vez que veio no baile daqui - Confessei. - Eu não ia aguentar de novo, João - Balancei a cabeça.
A dor era grande, mas não por ter matado ele e sim por ter deixado que ele entrasse na minha vida como se nada disso tivesse acontecido a dez anos atrás.
Eu fui idiota em dar a tal da segunda chance e me fodi da forma que me avisaram e da forma que ele queria.
João me levou pra dentro do carro enquanto eles três estavam dentro da casa.
O cheiro de maconha e o banco macio me fizeram relaxar instantaneamente.
Ret: Tá beleza? - Não tinha escutado ou sentido ele entrar. Olhei na sua direção tentando segurar as lágrimas que insistiam cair, mas foi impossível. - Porra Yasmim! - Ele puxou meu braço, me fazendo sentar em seu colo.
Ali perdi 100% da força e desabei feito uma criança, sentindo uma de suas mãos no meu cabelo e a outra na coxa, me acariciando.
Ret: Tô aqui, pô!
Ya: Esse é o problema - Ele estalou a língua me apertando mais em seus braços.
Aquilo era ridículo e foi ali que me dei conta de que ele ainda era meu porto seguro mesmo depois de tudo que me fez passar.
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mais um babado p vcs e é isso 🤪
Essa fic já tá completa, mas vou atualizar ela conforme os dias passarem..
Vão ser três ou cinco capítulos a cada dia!!!!! fé rapaziada !!!!
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BANDIDAGEM
Teen Fiction➝ Rio de Janeiro, Manguinhos 📍 || Quem nasce guerreiro não morre covarde, sou filho do amor, herdeiro da maldade. iniciada em: 24/05/2020 concluída em: 16/06/2020