🚀 JP 🚀
Não foram duas, não foram três... foram quatro. Exatamente, quatro coxinhas grandes e uma delas sendo extra grande foram decoradas pela draga que estava apoiada no balcão roda sorridente pedindo mais outras duas coxinhas pra viagem mais um bolo de cenoura com chocolate pra Ya.
Thaynara me surpreendia com umas parada tão simples que até eu ficava meio doido.
Thay: Bora? - Ela me devolveu o resto do dinheiro e eu ajeitei o boné na cabeça assentindo. Tinha uns caras olhando pra ela e eu agarrei na cintura dela que prendeu a respiração. - Por favor me solta - A olhei sem entender, mas obedeci assim que passamos pela porta. - Obrigada.
O caminho até o morro foi feito em silêncio.
Tinha decidido buscar ela de última hora pô. Os caras mandaram a fita que VK tava em cima dela e eu já piquei o pé pro curso que era na zona sul.
Thaynara era boa nas parada de desenho e eu mesmo arrumei aquele curso pra ela. Deixei os seis meses pagos e esse ano ela se forma.
Gostava de ver ela toda independente.
Thay: Hmm - Já tinha parado em frente à casa dela e a olhei. - Não... não quer entrar?
JP: Quer que eu entre? - Ela deu de ombros saindo e eu fui estacionar o carro. Assim que entrei na casa vi ela jogada no sofá com uma das coxinhas na mão. - Tu não tá cheia não cara?
Thay: Cheia? - Sorriu. - Eu tô faminta... pede uma pizza de quatro queijos por favor? Você paga né?
Olhei pra ela incrédulo que riu e mandei mensagem pro cara da pizzaria. A comida chegou uma meia hora depois e ela atacou sem dó.
Eu tava deitado na cama dela enquanto a mesma tomava banho e assim que ela saiu de toalha me olhou estranho.
JP: Qual foi? - Ela fez uma careta e eu continuei sem entender. - Tá com vergonha de mim por que? Já vi tu de todas as formas.
Thay: Você não entende...
JP: Explica pô - Ela negou. A cara de choro dela tava começando a aparecer e eu já virei de lado dando atenção pro celular. Ela deitou na cama e eu fui tomar um banho, saindo dali de cueca boxer e deitando na cama de novo. - Thaynara? Qual foi? Tu tá chorando? Nem te encostei.
Thay: Eu sei - Choramingou. - Ele abusou de mim, João. Me machucou e muito... não tem uma dia sequer que eu não vá dormir sem chorar ou vá tomar banho pensando o quão suja eu sou - Soltei o ar puxando ela pra perto que recuou. - Eu não consigo ficar perto de ninguém eu...
JP: Shhh - Puxei ela de novo que não recuou dessa vez. Abracei ela forte e cheirei seu cabelo, beijando o topo de sua cabeça. - Eu vou encontrar aquele filho da puta, pô. Fica despreocupada que o cu dele quem vai comer vai ser eu.
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BANDIDAGEM
Genç Kurgu➝ Rio de Janeiro, Manguinhos 📍 || Quem nasce guerreiro não morre covarde, sou filho do amor, herdeiro da maldade. iniciada em: 24/05/2020 concluída em: 16/06/2020