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Los Ángeles, Segunda 06:20

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Los Ángeles, Segunda
06:20

N o v o   a m i g o?

— Problemas no paraíso? — Indagou sua prima, levando uma colher de iogurte até a boca

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— Problemas no paraíso? — Indagou sua prima, levando uma colher de iogurte até a boca.

— Não — Mentiu mesmo sabendo que sua cabeça estava uma completa confusão desde que chegou em Los Angeles.

— Ah! — Foi a única coisa que saiu de seus lábios, a loira sabia como a mais velha a conhecia como a palma de sua mão.

— Mas como está seu namoro? — Optou por mudar de assunto.

— Ótimo, acho que se melhorar estraga. Ele é tão.... Nossa — Buscou palavras mas não as obteve — Um cavalheiro, disse que está se mudando para Los Angeles, conseguiu um novo emprego — Havia felicidade e sorrisos bobos em cada palavra dita, e isso aqueceu o coração de Ayla, a fazendo esquecer a confusão que estava seus sentimentos.

• • • † • • •

Perdida! Desde que pôs os pés nessa escola não sabia para onde ir. E seus ótimos amigos a abandonaram dizendo que "Estavam fazendo algo para ajudar César". A loira havia ficado bem curiosa quanto a essa descoberta.

Sentia saudades da mãe que nunca teve, para a ajudar a controlar sua ansiedade no primeiro dia de aula, em uma cidade nova, com pessoas novas, sentimentos novos, e novas mudanças. Mas isso nunca irá acontecer, seus pais apenas se preocupam com aquela merda de emprego.

Balançou a cabeça tentando de alguma maneira abandonar os pensamentos que a assombram. Em passos curtos foi até a secretaria, talvez lá eles pudessem ajudá-la.

Assim que adentrou uma mulher de meia idade, com os óculos na ponta do nariz direcionou seu olhar para Ayla, que se aproximou.

— Bom dia, no que posso ajudar? — A mulher perguntou, sorrindo amigavelmente.

— Eu estou um pouco perdida. Sou Ayla Álvarez, hoje é meu primeiro dia aqui, e estou um tanto quanto perdida!

— Seja bem-vinda Ayla. Como você pode ver eu estou atolada de trabalho. — Apontou em volta, a loira não podia negar estava uma completa bagunça. — Eu acho que posso ajudar. Marco Antônio, venha aqui um pouco, fazendo um favor! — Um garoto moreno, parecia ter a mesma idade de Ayla, forte e consideravelmente mais alto que ela.

— Precisa de ajuda senhora Jhonson? — Perguntou enquanto se aproximava de nós.

— Sim meu filho, Ayla Álvarez é nova aqui. E como você já está aqui a um bom tempo, poderia apresentar a escola a ela? — O moreno pôs seus olhos em Ayla e sorriu concordando.

— Claro!

— Ótimo, espero que você goste daqui! — Ayla apenas sorriu agradecida e saiu da sala seguindo Marco.

Um silêncio se fez presente entre os dois, os únicos sons eram o dos tenis batendo no chão a cada passo. Marco quebrou o silêncio perguntando:

— Veio de onde? — Estava curioso quanto a isso, sobre a garota ao seu lado.

— Espanha, mas vivi aqui até meus 13 anos. Voltei recentemente — Sorriu amarelo

— E está gostando daqui? — Concordou com um aceno, estava igual como se lembrava, as mudanças eram poucas.

— E você Marco é daqui? Pois seu sotaque é mais pesado que o normal

— Não... Sou do Texas, mudei para cá junto a minha família faz 4 anos recentemente. — O moreno sorriu, parecia lembrar de algo.

A cada lugar que passavam ele explicava como era e como funcionava. Estava sendo legal esse tour, pela escola. Sentia que estava fazendo um novo amigo, ou não...

— Mas eu ainda não perguntei, está em que ano? — Levantou uma sombrancelha em direção a loira.

— Último ano. — Marco havia ficado muito feliz com a notícia

— Então iremos ter algumas possíveis aulas juntas. Me de seu papel, para ver em que posso ajudar — Ayla assim fez, entregando o papel com os horários das aulas, para ele.

— Você vai ter... Matemática e Química comigo. — Devolveu o papel a uma Ayla muito feliz da vida, ao saber que não fará algumas aulas sozinhas.

— Vamos voltar, daqui a pouco o sinal pode tocar — A Álvarez concordou e juntos voltaram para dentro da escola...

• • • † • • •

— Demoraram tanto, porque? — Perguntei tentando manter meu tom de voz neutro, mesmo morrendo de curiosidade.

Se encararam por um momento, estavam com medo de saber a resposta da Ayla.

— Nós estávamos bolando um plano para tentar tirar o Cesar da gangue — Ruby comentou, a loira soltou uma gargalhada estridente.

— Vocês não estão falando sério, né? — Perguntou quando sua crise de risos passou, seus amigos estavam sérios, então ela concluiu, eles estavam falando totalmente sério — Todo mundo sabe que quando entra, não sai mais vivo.

— Eu sei... Mas eu não quero ver César naquela situação que o seu querido, irmão colocou ele. — Mon respirou fundo, seu cansaço era visível até para os menos chegados.

Ayla sabia que a Morena estava falando sério, então deu de ombros falando:

— Ok, e qual é o plano? — Todos no exato momento voltaram a atenção para a mais velha. — Quero ajudar vocês, mesmo sendo de alto risco, é da vida do César que estamos falando.

— Ok! O plano é.....

A loira havia ficado bem interessada a cada palavra do "plano", e queria ajudar seu irmão de outra mãe, não o queria ver
envolvido nessas coisas.

𝑪𝑨𝑳𝑳𝑨𝑰𝑻𝑨 ⇢ Oscar Diaz (Pausada)Onde histórias criam vida. Descubra agora