S i e t e

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Los Angeles, Segunda-feira02:45Dias depois

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Los Angeles, Segunda-feira
02:45
Dias depois...

B r i g a s?

A raiva tomava conta do corpo de Ayla, que não conseguia se controlar

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A raiva tomava conta do corpo de Ayla, que não conseguia se controlar. A dor de saber que está perdendo alguém importante em sua vida, para a gangue a deixava desesperada.

Não queria perder a única pessoa que a apoiou desde pequena, para drogas e poder. Precisava fazer alguma coisa, a ansiedade e a preocupação estava a matando lentamente.

Estava a procura de Oscar, o único culpado por ter feito toda essa merda acontecer. O único culpado, por toda a desgraça.

Só percebeu estar fora do controle quando distribuía socos pelo peitoral largo de Spooky. Não sabia como chegou tão rápido em na casa dele, mas quando a notícia que César estava a um passo de entrar na gangue, depois de vários trabalhos sujos, a deixou transtornada.

— Eu te odeio. Porque fez o SEU irmão entrar na sua merda de gangue? — Gritava enquanto sentia seus braços cansarem, lentamente. Os braços de Oscar estavam caídos aos lados de seu corpo, ele entendia a raiva da loira a sua frente. Mas não tem como correr atrás, tudo já está feito.

Algumas lágrimas embaralham a visão de Ayla, sua respiração apressada para entregar o ar os seus pulmões. Sentiu a raiva se esvair ao usar o peito do homem a sua frente como um saco de pancadas. Sentiu em um banco que estava no canto da oficina, respirar. É isso a única coisa que ela precisa no momento.

Oscar ascendeu um cigarro, não tirando os olhos da pequena a sua frente. Ayla segurou sua cabeça com as duas mãos, pensava em algo para ajudar. Isso não pode acabar assim. Percebeu estar submersa em seus pensamentos quando se assustou com a aproximação repentina de Oscar. Que trazia uma cadeira pra sentar perto dela.

— Mais calma? — Havia um tom sarcástico em sua pergunta.

— Eu pareço estar mais calma, para você? — Um sorriso falso preencheu sua boca. — Você me prometeu, antes de por meus pés naquele avião. Você  — Bato com meu dedo no seu peito — Não iria colocar o Cesar no meio de seus negócios sujos.

— Você sabe mi reina, eu não cumpro minhas promessas — Deixou a fumaça esvaziar sua boca, com um meio sorriso.

— E como eu sei — Levantou da cadeira afastando-se do homem tatuado — Afinal, não foi por nada que você transou com a minha melhor amiga. Lembra? Pois eu me lembro perfeitamente, de chegar no seu quarto e te ver transando com ela. — Tinha magoa em suas palavras.

Oscar respirou fundo, se arrependia amargamente de ter transado, bêbado, com Anne. E na mesma hora ter perdido a única pessoa que se interessava por ele. Conseguia lembrar do rosto desapontado e traído de Ayla. Não tinham nada, mas ele devia um pouco de respeito por seu "relacionamento" com ela.

— Quer saber... Foi uma perda de tempo vir tentar ter uma "conversa" com você, Oscar — Pegou sua mochila a colocando nas costas, tentou se afastar mas assustou quando mãos fortes seguraram seu pulso.

— A nossa conversa não acaba aqui! — Foi um aviso, a voz rouca dele a pegou com um pequeno frio na barriga.

— Não temos mais nada para conversar, e me faz um favor para nós. Vai dar na esquina. Obrigada benzinho — Mandou um beijinho no ar quando já estava longe dele.

Oscar evitou sorrir, mas foi impossível.

Ela sempre vai ser essa mulher que não precisa de alguém como ele ao seu lado, ela precisa apenas de si mesma, para se encontrar nesse tsunami de sentimentos que a cercam...

𝑪𝑨𝑳𝑳𝑨𝑰𝑻𝑨 ⇢ Oscar Diaz (Pausada)Onde histórias criam vida. Descubra agora