Los Ángeles ;; Quinta-Feira
14:30j o g o & i m p a l a
Suspiro tomando um gole da minha cerveja. Estávamos nós quatro no jardim: Eu, Monse Jamal e Ruby... Depois de um dia cansativo na escola, por um momento eu havia me esquecido como era estressante minha vida estudantil.
- Você precisa melhorar esse ataque! - Grito para Jamal que tentava treinar futebol americano com Ruby, o baixinho não estava nem um pouco interessado no "jogo".
Como resposta o moreno me mostra o dedo do meio, me fazendo revirar os olhos sorrindo. Volto minha atenção para a Monse, que parecia estar em outra dimensão, aposto fielmente que se eu fizesse uma pergunta a ela nesse exato momento, ela iria responder confirmando com a cabeça, como das outras vezes.
- Não quer conversar sobre o que está pesando? Dizem que ajuda! - Levanto uma sombrancelha a questionando.
- Estou um pouco cansada do meu "relacionamento sem nome"... Sabe, no início era até legal, apenas transar e falar que continuaríamos amigos. Mas parece que os meus sentimentos não entenderam bem, o contexto de "amizade colorida" - Ela brinca me arrancando um sorriso.
- Já tentou explicar para o seu parceiro de "relacionamento sem nome" o que está sentindo?
- Quem me dera, se eu tivesse explicado tudo a ele, não estava nem mais aqui com esse peso nas costas - Bebeu um gole do seu refrigerante, mas agora com sua atenção voltada para os garotos.
Os dois nos observavam com os olhos semicerrados, total atenção presa em nós. Sussurram coisas baixinho para si mesmos. Pareciam tentar ler nossos lábios.
- Oh! vizinhas fofoqueiras - Chamo eles que sorriem falsamente em nossa direção, acenando - Vocês ainda não são peritos em leitura labial, voltem ao jogo, gosto de ver vocês perdendo. Se tornou meu novo hobby favorito.
Monse solta uma gargalhada após ver a cara dos garotos, cuspindo no chão, o pouco de coca que tinha na sua boca. Rio da cena, pelo menos consegui arrancar o primeiro sorriso sincero dela.
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𝑪𝑨𝑳𝑳𝑨𝑰𝑻𝑨 ⇢ Oscar Diaz (Pausada)
RomanceAyla Álvarez, acaba de chegar em Los Angeles junto a sua prima. Decidiram viver suas vidas longe de seus familiares, um tanto tóxicos que não se importavam com o bem estar de ambas. Voltar para o lugar que havia crescido, era um tanto estranho. As c...