Los Angeles, Terça-feira
01:05L e m b r a n ç a s
Parte 3
Ayla observava com atenção as árvores passarem com certa velocidade diante seus olhos. Estava dentro do Impala dele, seu coração ainda batia de maneira rápida. Tudo aconteceu diante de seus olhos rápido demais para que ela pudesse fazer alguma coisa.A culpa estampa seu olhar, mesmo não tendo nada a ver com os ataques de fúria de Oscar. Sentia que poderia ter feito diferente, mas sua deusa interior dizia que era culpa dele, eles não tem nada, absolutamente nada! Para ele estar assim.
Observou de canto de olho, Oscar com sua postura ereta. Os nós do seus dedos, estavam brancos pela força que ele fazia apertando o volante, seus olhos negros perdidos na estrada a sua frente frente, seu maxilar travado, e respiração calma. Era um enigma para a garota saber suas emoções.
A loira não fazia ideia para onde estavam indo, só queria sair logo desse carro, de perto dele. Fechou seus olhos por um momento, estava com muito sono. A essa hora ela já estaria em seu décimo segundo sono, quietinha em sua caminha quentinha, dentro de casa esperando o dia amanhecer para ir a escola e reencontrar os amigos.
Teve um pequeno susto quando o carro parou, indicando que já chegaram no local.
A praia.
Um dos únicos lugares que ia com Spooky quando adolescentes. O moreno foi o primeiro a sair do carro, sendo seguido pela garota que andava um pouco atrás. Ambos encaravam o chão, nenhuma palavra foi dita.
O silêncio denunciava as mentes barulhentas de ambos. Ayla caminhava lentamente, os salto não estava mais em seus pés, seus passos afundavam a cada novo passo.
— Qual eres tu problema? — Perguntou ela quebrando o silêncio — Porque você tem que agir como um idiota na maioria da vezes? Como alguém que não pensa nas merdas que faz? — Quis gritar, mas se conteve.
— Você quer realmente saber qual é o meu problema? — se alterou também, se aproximando bruscamente, as respirações descompensadas, narizes quase se tocando, fazendo ambos se inebriarem com seus cheiros.
— Você, você Ayla Álvarez é o meu maldito problema — A loira se assustou quando Oscar a beijou, toda a fúria, raiva, saudade, tesão, malícia em apenas um beijo.
••• A y l a A l v á r e z •••
Nossas línguas se moviam de maneira rápida, suas mãos passeavam pelo meu corpo, me sentia em êxtase pelo seu cheiro. Não poderia negar que sua presença mexia comigo, apenas ele tem esse "poder" sobre mim. E eu o odeio por isso.
A voz da razão bate na minha porta, digo... Mente...
— Não... Nós não podemos fazer isso — Me afasto o mais rápido possível de Oscar.
— E porque não, caralho? — Urrou com raiva, fecho meus olhos com força.
— Eu no puedo cometer os mesmos erros do passado. Ficando com você, arruinaría todo o esforço que eu fiz para te evitar.
Oscar passou a mão pelo seu rosto, em sinal de irritação. Os meus dias infelizes estão dando sinais de vida... Mas tinha que ser com ele? O homem que me fez acreditar que eu era substituível, incapaz de dar prazer a algum homem e por isso ele foi atrás de outra.
— Você tem outro cara? Diz quem é porque eu mat...
— Não, você está louco? — Pergunto com raiva — É tão difícil aceitar que eu NÃO quero transar com você? É difícil fazer a sua masculinidade acreditar que eu não sou mais a garotinha que você iludia, e achava ter sob controle? Aquela que você traiu? — Soltei tudo com raiva, que crescia dentro de mim.
Me assusto quando ele vem para cima de mim, estava visivelmente com raiva e... culpa?
Não... Os Diaz nunca tem culpa! E eu aprendi infelizmente cedo demais.
— Poderia me largar? Eu tenho um amigo para ajudar! — Sorrio falsamente olhando para suas mãos segurando meus braços.
O vejo me soltar e sair de perto de mim, ia em direção ao seu carro. Uma parte de mim tinha orgulho da mulher que eu mostrei ser, que não se entrega para o homem que acabou com seus sonhos. Mas enquanto a outra, está rogando praga até minhas últimas gerações pela burrice que fiz.
— Porque tinha que ser logo você? O cara pelo qual faz meu coração disparar? — Sussuro para mim mesma.
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𝑪𝑨𝑳𝑳𝑨𝑰𝑻𝑨 ⇢ Oscar Diaz (Pausada)
RomantikAyla Álvarez, acaba de chegar em Los Angeles junto a sua prima. Decidiram viver suas vidas longe de seus familiares, um tanto tóxicos que não se importavam com o bem estar de ambas. Voltar para o lugar que havia crescido, era um tanto estranho. As c...