Q u i n c e

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Los Angeles ;; Domingo23:00

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Los Angeles ;; Domingo
23:00

D e s e n t e n d i m e n t o...

Me agarro ao roupão, o frio que adentra pela janela deixa tudo ainda mais

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Me agarro ao roupão, o frio que adentra pela janela deixa tudo ainda mais... estranho? Depois de anos, meu corpo ainda parecia não se importar com a distância que tivemos. Mas minha mente, ela grita em alto e bom som, o quanto eu sou idiota e burra por ainda dar atenção a sua presença.

- O que você quer? - Perguntei optando pelo desinteresse, tentando de alguma maneira transparecer que a presença dele não muda nada a minha vida.

- Conversar? - Seu tom de voz irônico, vez uma raiva se alastrar pelo meu corpo.

- Depois de anos, você me aparece com a desculpa esfarrapada de que quer "conversar"? - Rio sem humor nenhum. - Ok... - Me sento em uma distância segura dele - Quer conversar sobre o que, imagino que deva ser algo importante. E seja breve, tenho aula amanhã!

Meu corpo já estava todo arrepiado pelo frio. Isso não passou batido por ele, que foi até a janela, encostando ela e fechando a cortina.

- Depois de anos você continua a mesma garotinha sem pregas na língua. - Sorriu de lado, enquanto pegava sua cartela de cigarro.

- Nada de cigarros! - Vou até ele, pegando sua cartela e a jogando no lixo, voltando para o meu lugar - Seja rápido com essa "conversa", pode não parecer mas estou sem tempo.

Aponto para o relógio que já marcava 23:10. Certamente vou acordar atrasada amanhã. Droga, e ainda tem aquele maldito teste que fui incrivelmente mal.

- Você quer que eu seja rápido. Ok, então me diga porque fugiu a quatro anos atrás. - Seu semblante sério, denunciava o quanto não parecia estar aqui para brincadeiras.

- Você quer realmente saber como me quebrou a anos atrás? Então, excelentíssimo Oscar Diaz seu trabalho foi feito com maestria pois até hoje eu tenho nojo toda vez que olho para você. E lembrar da merda que você transformou a minha vida.

Encarei o teto, tentando não deixar as lágrimas caírem. Não irei dar o gostinho da vitória para esse filho da puta.

- Você não foi a única que sofreu... - Sussurou, tão baixo que mal consegui ouvir. Passou a mão em sua barba, sempre teve esse costume quando estava claramente ansioso.

𝑪𝑨𝑳𝑳𝑨𝑰𝑻𝑨 ⇢ Oscar Diaz (Pausada)Onde histórias criam vida. Descubra agora