My Little Baby. - Completo.

Vinte e Três.

Dois meses depois.

Nesses últimos dois meses eu passava a maior parte do tempo no hospital com Liz.

Ela está cada vez maior e mais esperta. E linda.

Eu comecei a ir no psicólogo, eu fui diagnósticada com ansiedade, mas é uma coisa muito séria. Graças a Deus ficarei totalmente bem em alguns meses. Eu parei de ter pesadelos sobre a morte do meu pai, e tenho tido boas noites de sono.

Falta uma semana pra Flor De Liz ter alta.

Noah já voltou ao trabalho e tem chegado em casa muito cansado, o meu sogro exige muito dele, já que é o herdeiro.

Faço o jantar e espero o Noah chegar, hoje é quinta. Talvez a gente pudesse lembrar de quando passávamos um tem juntos, só assistindo filmes na tv e bebendo vinho.

Olho pra Rex que está deitado do lado do sofá, eu tinha buscado ele na casa da Linsey hoje.Eu amo muito ele. Ele é um ótimo amigo.

Rex levanta a cabeça e depois vai até a porta abanando o rabo.

Isso quer dizer que Noah havia chegado.

Quando Noah abre a porta rex vai pra cima dele, fazendo Noah cair sentado.

- Rex. - Noah chama ele tentando tirar o cachorro de cima dele. - Sai Rex.

Dou risada e depois tiro rex de cima dele.

- Por que está aqui? - Naoh levanta do chão.

- Eu o trouxe de volta, eu senti a falta dele. - Digo.  - Ele Também sentiu a nossa. Não é garoto? - Aliso o seu pelo e ele abana o rabo feliz.  - Como foi no trabalho?

- Horrível. - Ele fala.

- Horrível por que? - Pergunto preocupada.

- Por que eu senti a sua falta o tempo todo. - Ele diz sorrindo de lado.

- Idiota. - Riu. - Vá tomar banho, pra jantar.

- Tá bom mãe. - Ele passa por mim empurrando de leve a minha cabeça.

Coloco Rex na varanda e vou até a cozinha colocar a mesa.

- O cheiro está bom. - Noah me abraça por trás.

- Tomou Banho de gato? - Perguntei. - Não tem nem cinco muitos que você foi tomar banho.

- Eu sou o Flash bebê. - Ele fala me virando pra ele. E depois me beija.

- Noah, eu não quero queimar a comida igual a você. - Digo tentando sair dos seus braços.

- Você sabe estragar o clima. - Ele me olha chateado.

Dou um tapa no seu ombro e depois dou um selinho nele.

- Vamos comer. - vou até o fogão e desligo o fogo.

- É sério que é strogonoff? - Ele me pergunta feliz. - Hoje é um dia especial?

- Não, só quis agradar o meu namorado. - Eu falo sentando.

- Você é a melhor pessoa que existe. - Ela fala servindo. 

- Eu sei. - Me sirvo Também.

- Está muito bom. - Ele diz com a boca cheia.

- Obrigada. - Agradeço.

Estava muito bom mesmo.

Eu aprendi a cozinhar sozinha, mamãe odiava cozinhar então meu pai cozinhava, depois que ele morreu eu tive que me virar.