(1) Extinto orgulho Malfoy

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[notas iniciais e avisos:
- smut
- veela x veela
- soulmates
- não vai haver mpreg do primeiro capítulo ao epílogo, somente referências e talvez algo no bônus (se houver bônus), então quem não gosta pode ler tranquilo
- guerra
- violência e preconceito]

boa leitura e espero que gostem!

[...]

Dois anos que Voldemort tomou Hogwarts e dominou o mundo mágico.

Dois dias que o inferno chamado "sua vida" havia aumentado.

Draco não aguentava mais usar aquelas roupas pesadas de comensal e a capa que escondia seu rosto, mas era necessário, e além disso era a única coisa que tinha para vestir.

Quem diria que logo ele, herdeiro de uma das maiores fortunas do mundo mágico, estaria dormindo em uma vala no Beco Diagonal.

Voldemort era um maldito. Um rolo compressor que passava destruindo tudo. O odiava mais que qualquer coisa.

Sua mãe havia fugido para o mundo trouxa e seu pai estava em algum lugar do mundo mágico. Estavam sendo caçados e não poderiam ficar juntos. Voldemort os odiava por esconderem dele o que Draco era, um motivo muito bobo, não eram ameaça para ele se não soubessem seus planos e tudo sobre aquela casa, mas infelizmente sabiam.

Como estariam seus pais? Estariam como ele dormindo ao lado do lixo? Estariam com tanto medo?

Seu pai quando os puxou pela saída secreta tinha somente vinte galeões no bolso, entregou cinco ao filho e cinco à esposa e aparatou. O cuzão egoísta de sempre.

Narcissa sussurou a Draco que o amava mais que tudo e também aparatou. Ele foi logo em seguida, olhando uma última vez sua mansão.

Descobriu há poucos dias que sua puberdade veela estava iniciando, seu corpo doía, seus músculos expandiam, sua pele secou a oleosidade da adolescência e apenas restou maciez. Seu cabelo engrossou e uma pequena barba passava a cobrir seu rosto. Era um veela dominante à procura do seu companheiro submisso.

Riu amargo, fechando os olhos e encostando a cabeça na parede fria, o feitiço de aquecimento estava começando a falhar.

- Nome e organização a qual pertence. - uma voz soou. Draco a conhecia.

- Sou eu, Potter. - puxou o capuz para baixo, olhando nos olhos do eleito. Se ele fosse o matar, agradeceria. O herói estava mais bonito, parecia menos desgrenhado do que a última vez que o vira na mansão, quando sua tia torturou a sangue-ruim.

E veja bem, agora ele também tinha sangue poluído, por mais que ainda fosse inteiramente mágico, tinha o sangue de uma criatura mágica junto. Oh, ele era uma também.

Harry arregalou os olhos, encarando o rosto maduro de Draco Malfoy.

- O que está fazendo aqui filhote de comensal? É uma armadilha? - olhou para os lados, pronto para enviar seu patrono para a sede da Ordem. Era o ser mais caçado do mundo, não poderia vacilar. Para início de conversa ele não deveria nem estar ali, se expondo, mas precisava daquela pista de onde estava o diadema de Rowena Ravenclaw e o bruxo que iria lhe dar a informação aceitava conversar somente com ele. Porém, nada dizia sobre Ronald e seus irmãos estarem escondidos nas redondezas.

- Não há armadilha, mas fale mais baixo, ou eles nos ouvirão.

- Quem?

- Os comensais.

Harry se abaixou, olhando no fundo dos olhos prateados.

- Nós vamos dar uma passeio.

E com um movimento das mãos desmaiou Malfoy, o loiro desfaleceu rápido, provavelmente fraco por algum feitiço ou sem comer há dias.

be a veela is not easyOnde histórias criam vida. Descubra agora