(3) Orgulho e Preconceito

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Comentem e boa leitura!

Obrigada pelos comentários de até agora, continuem assim ashshshs

[...]

Durante a manhã Molly designou a todos uma tarefa, ela prepararia o almoço para esperar Gina e Luna, e as contaria sobre o mais novo morador da Toca.

Ficou sob a responsabilidade de Draco recolher uma cesta de maçãs, o que deixou Ronald muito bravo, pois ele teria que limpar o galinheiro - tarefa que foi facilitada com magia, mas ele queria ter um motivo para reclamar de Malfoy.

Suor escorria pela testa do loiro enquanto ele colhia as frutas sob o sol escaldante e milagroso na Inglaterra, mas não removeria o casaco, ele não queria ter que encarar a marca e sabia que os outros também não.

Harry, que regava as plantas perto do loiro, se assustou quando viu o mesmo cair de joelhos, transpirando extremamente pálido.

- Draco! - exclamou, correndo até ele.

- Minha pressão baixou, é só. - escorou-se ao tronco de uma das macieiras. Harry conjurou um copo de água e o ofereceu, Draco pegou, bebendo tudo em um único gole, a sensação de tontura diminuindo aos poucos.

- Tire essa jaqueta, você nunca ficará cem porcento com ela no seu corpo.

- Não. - conjurou mais água, derramando em sua cabeça.

- Eu sei porque não quer removê-la, mas olhe ao redor, só estamos eu e você aqui, e eu prometo não te julgar.

Draco olhou ao redor desconfiado, mas a sinceridade nos olhos do herói era inegável, assentiu e removeu a jaqueta, sentindo alívio imediato. Pegou uma das maçãs dentro do cesto, comendo-a enquanto encarava o menino-que-sobreviveu. Em seu braço tinha uma das coisas que mais feria a existência do mesmo, mas ele estava ali, o apoiando. Potter idiota.

- Você sabe que não precisa fingir ser bom comigo. - passou às mãos pelo cabelo molhado, empurrando para trás. Harry suspirou.

- Eu não finjo, acredito no bem e na mudança e eu espero um dia te ver ao meu lado nessa guerra.

- Você realmente acredita que um dia eu e você iremos estar do mesmo lado? - riu irônico. - Não importa a idade, você sempre será o inocente Potter.

- Eu sei que você não é totalmente ruim.

- Também não sou totalmente bom.

- Ninguém é. - levantando e voltando para sua tarefa. Draco observou o moreno até terminar sua maçã.

Voltou a colher frutas e não voltou a vestir a jaqueta.

[...]

Olhava para baixo, depositando o cesto pesado de frutas ao lado da porta dos fundos.

- O que ele está fazendo aqui? - uma voz alta, feminina e agressiva soou na direção de Draco, que deparou-se com Gina erguendo a varinha em sua direção. Não exitou em fazer o mesmo, a encarando de cima.

- Ginny, não machuque ele! - Harry se colocou na frente de Draco com as mãos erguidas, surpreendendo a todos ali. - Sua mãe vai lhe explicar.

Malfoy foi o primeiro a baixar a varinha, sabendo que a menina não faria nada contra a opinião de Potter. Estava muito surpreso, o eleito escolheu ele para defender, ao invés de se colocar na frente da ruiva e pedir ao loiro que não a machucasse. O que faria muito mais sentido.

Ele era o ex-comensal ali e ela era a pessoa que ele conhecia intimamente há anos. Sorriu sem conseguir conter. Potter...

A ruiva foi levada pela mãe até a sala, o trio de ouro acompanhou, Luna também estava ali e foi junto. Draco não queria encará-la, era o responsável por alimentá-la quando a mesma foi aprisionada em sua casa. Todos os dias ela lhe encarava, em uma estado deplorável, os olhos azuis desesperados, implorando para que ele a ajudasse a fugir. Todos os dias fingia não escutar, largando a comida para ela e saindo o mais rápido.

be a veela is not easyOnde histórias criam vida. Descubra agora