(2) Tentando ser bonzinho

10.9K 1.5K 1.9K
                                    

Olá, como estão?

Não esqueçam que dá para comentar por parágrafos ;)

Boa leitura!

[...]

Draco contou tudo o que sabia sobre as próximas missões dos comensais, dizendo sobre as falhas na estrutura de sua casa, as entradas e saídas secretas que só ele e seus pais conheciam.

Os bruxos da Ordem da Fênix estavam satisfeitos com a informação, mas os Weasley e Hermione não estavam confortáveis com a nova informação de que teriam que viver junto de Draco, que passou grande parte de sua vida os humilhando.

Após o jantar silencioso que tiveram, Arthur chamou a todos para irem embora. Os ruivos levantaram, junto do veela de olhos verdes e a cacheada.

- Você também, Malfoy. - o patriarca chamou o ex-comensal, que encarava o tampo da mesa sentado em silêncio ao lado de Snape.

- Achei que eu fosse ficar aqui. - a voz rouca soou baixa, sentia-se acuado.

- Seria muito bom para você ficar aqui, não seria? - Olho-Tonto não perdeu a oportunidade de incomodar o loiro de nariz em pé. - Nesse casarão, em um dos muitos quartos, talvez até no antigo quarto da sua mãe.

- Não ouse citar minha mãe com essa boca nojenta. - ergueu os olhos raivosos.

- Seu moleque insolente! - levantou, movendo a mão na direção do porta varinhas em sua cintura.

- Alastor! Por favor! - Lupin interviu. - Malfoy, recolha suas coisas e acompanhe os Weasley até a lareira.

Draco assentiu, achava Lupin meio patético quando era mais novo, mas agora percebia que o patético havia sido ele. Vestiu as botas sentado no sofá, esperando que todos se despedissem para vestir a capa.

- Cuide-se e me mantenha informado. Se precisar de algo, roupas ou algum item em especial, posso tentar arranjar para você. - Snape foi o único a se aproximar para despedir-se dele.

- Certo, obrigado padrinho. - apertaram as mãos e Severus se afastou.

Eles não eram muito de contatos físicos, mas aquele aperto de mãos e a preocupação nos olhos do professor de poções e diretor de Howarts diziam tudo.

Ocorreu uma espécie de sequência para entrar na lareira, primeiro o patriarca e os três filhos, após isso Ronald colocou a cabeça para dentro da lareira e disse: - Tudo limpo, podem vir.

Draco foi o último a partir e quando chegou ao local tentou evitar ao máximo expressar descontentamento em seu rosto.

- Sem querer ser invasivo, mas este lugar não havia sido destruído? - Malfoy indagou, abaixando-se para não bater sua cabeça em um dos enfeites, ficando ao lado de Harry, destacando a diferença de altura entre os dois.

- Sim, havia, mas nós reconstruímos em um novo local, há um forte feitiço de proteção ao nosso redor. - Molly respondeu, sem mencionar que Charlie, seu segundo filho mais velho era o fiel do segredo e estava residindo na Romênia.

- Bem, Draco. Como quando reconstruímos três dos nossos sete filhos já possuíam suas próprias casas, há quartos faltando. Hermione e Ronald dormirão no quarto deles, Molly e eu no nosso, Fred e George em seus respectivos quartos, Harry em seu puxadinho e por hoje você poderá dormir no quarto de Gina, já que ela está dormindo com Luna. - Arthur explicou.

- Eu prefiro dormir no sofá. - Draco disse, não se sentiria bem dormindo no quarto da garota sem ela estar ali para permitir. Seus anos como comensal, surpreendentemente, haviam o transformado em uma pessoa mais madura.

be a veela is not easyOnde histórias criam vida. Descubra agora