be a veela is not easy

(9) Trio de Prata

Pansy Parkinson aparatou com Blaise em um parque trouxa, haviam ido mal em uma missão e o Lord os puniu com a maldição cruciatus, mas hoje ele havia passado dos limites, quase abusando sexualmente da morena. Então, os dois decidiram fugir.

Draco provavelmente estava morto. Aquela Guerra estava quebrando eles, e tudo culpa das decisões de seus pais, que prometeram os filhos seriam servos do maldito Voldemort, e não havia para onde fugir quando o filho da puta decidia que você pertencia a ele.

- Pans, está tudo bem? - Zabini beijou a testa da namorada. Os dois não conversavam muito desde a morte dos Malfoy, um trio não era um trio sem um componente. O melhor amigo deles havia morrido. Mas sempre estavam juntos, servindo de pilar para se manterem em pé.

- Eu vou me vingar, Blás! Ele disse para mim tirar a roupa! Se Bellatrix não tivesse entrado... E-Eu nem sei o que teria acontecido. - a voz dela tremia.

- Eu sinto muito. - a apertou em seus braços. Sentia tanta raiva daquele escroto.

- Eu vou atrás da Ordem da Fênix e vou contar tudo sobre o ataque que acontecerá em Hogsmeade em duas semanas. Ele acredita que nenhum de nós teria coragem de ir atrás da Ordem, mas depois da morte de Draco, nada mais vale a pena! Eu preciso vingar ele!

- Eu não me importo com a minha vida, mas me importo com a sua e você sabe que eu as trocaria se tivesse oportunidade, Pan! Eu te amo e vou estar junto nessa vingança.

- Obrigada, Blás. Eu te amo.

[...]

Remus odiava a teimosia de Sirius em sempre se achar o dono da razão e principalmente em achar ser seu dono.

- Vai aonde com a Ninfadora? - Black deveria saber como estava patético parado na escada impedindo a passagem de Lupin, de pijama, com os braços cruzados e os cabelos pretos presos em um coque.

- Saí da minha frente, Black. - pediu sem paciência.

- Você não pode sair por aí para passear enquanto uma guerra está rolando!

- Não vamos passear, vamos em uma missão!

- Então por que não pode me contar sobre o que é? - ergueu a sobrancelha.

- Meu Merlin! - bufou. - Recebemos uma carta de supostos informantes pedindo um encontro em um parque trouxa!

- E por que eu não posso ir junto?!

- Ninguém disse que não pode. - deu de ombros, Sirius desmanchou a carranca, corando. - Achei que você não quisesse ir, está sempre com preguiça.

- Ah... - bem, ele de fato não queria ir, mas saber que Remus estava saindo sozinho com Ninfadora fez algo dentro do seu peito ferver, mas se era uma missão da Ordem, estava tudo bem.

Não querendo demonstrar que sua preocupação era ciúmes, pediu para Lupin esperar enquanto se arrumava, rindo de si quando ficou sozinho em seu quarto, sentindo-se patético por ser um homem de quarenta anos com ciúmes do melhor amigo.

Dora estava na cozinha comendo uma fatia de bolo enquanto o elfo doméstico, Monstro, resmungava limpando as louças empoeiradas do armário de cerâmicas.

- Tonks, sabe do que se trata? Aluado não me disse direito. - juntou-se a prima, o lobisomem poucos centímetros mais alto atrás de si.

- A carta foi bem impessoal, não tem como saber. - balançou os ombros, os cabelos dela estavam castanhos, o que significa que não estava muito bem.

Sirius contornou a mesa, abraçando ela de lado.

- O que foi, querida?

- Sonhei com Charlie morrendo pelas mãos de Bellatrix. Foi horrível.