(10) Eu te amo desde os meus dezoito anos

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sim, é referência à 1D no título

boa leitura

esse cap só tem maravilhas

comentem e bjss

[...]

Harry pisou para fora do armário na sala precisa, em frente ao mesmo estava uma caixa de jóias e um bilhete. Fechou a porta para que Draco pudesse entrar.

Ajoelhou, abrindo a caixinha e dando de cara com o diadema de Rowena Ravenclaw, o bilhete provavelmente sendo de Severus.

"Encontrei o diadema após uma semana de procura, o corredor da Sala Precisa está "interditado", tomem cuidado com os comensais que fazem guarda durante a madrugada. Os lugares que eles mais ficam são perto dos Salões Comunais e no corredor da cozinha.

Ass: Severus P. Snape

Ps: Queime o bilhete."

Draco abriu a porta do armário, conferindo se estava tudo bem em seu corpo e com nenhuma parte a menos.

- Você fez um bom trabalho nesse armário. - Harry elogiou.

- Antes eu queria ser engenheiro bruxo. - contou. - Mas primeiro vou ter que responder pelos meus crimes, e antes ainda te ajudar a matar você-sabe-quem. - deu de ombros. - Após isso pretendo ser auror.

Potter assentiu, empurrando os óculos, olhando ao redor em busca da porta. Mentalizou um quarto pequeno com uma porta de madeira comum, abriu os olhos e viu que estava em algo semelhante a seu antigo quarto na Rua dos Alfeneiros, 4.

Draco jogou o capuz sobre os cabelos loiros e dobrou as mangas da capa, expondo a marca.

- Vou fingir ser um dos comensais em guarda, você vai com sua capa ao meu lado, sem um pio. - mandou, fazendo Harry revirar os olhos.

- Você acha que manda em mim?

- Sim. - conferiu sua imagem em um espelho pequeno, metade do seu rosto coberto pela capa, no escuro nem apareceria.

Harry o empurrou de propósito, passando ao lado dele e abrindo a porta, desaparecendo debaixo da capa. Draco esticou as mãos no ar, procurando por Potter.

- Vem logo, passa de uma vez por essa porta que em teoria nem existe.

Malfoy o fez, começando a caminhar em direção ao banheiro das meninas do segundo andar, somente no terceiro andar cruzaram com algo - um sapo de um dos alunos, saltitando perdido pelo corredor.

Harry suspirou aliviado quando ouviu os gemidos de Murta e as lamentações dela, o ex-comensal trancou a porta por precaução, pois ninguém entrava naquele banheiro. Na época deles, onde Hogwarts era feliz e cheia de alunos, não entravam durante o dia, imagine agora que haviam menos alunos e estava de madrugada.

Harry não tirou sua capa, Murta era linguaruda e não queria ter seu plano estragado por ela. Mesmo ela tendo desaparecido quando viu um "comensal" entrar.

Sibilou a senha e a pia começou a mexer, abrindo a passagem para que escorregassem.

Era a primeira vez de Malfoy naquele lugar bizarro onde poucos tiveram o desprazer de estar.

- Não tenha medo, eu já matei o basilisco. - Harry disse como se falasse que o tempo estava chuvoso, arrancando a capa pela cabeça e correndo em direção à carcaça do animal milenar.

- Me sinto mais tranquilo, babe. - revirou os olhos, removendo o capuz.

Harry quebrou um dos dentes do basilisco, sentindo um enjoo forte que quase o desmaiou quando abriu a caixa do diadema na intenção de o destruir. Uma ânsia subiu por sua garganta e ele virou para o lado, vomitando sangue.

be a veela is not easyOnde histórias criam vida. Descubra agora