Epílogo

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Draco não queria a fama de assassino de Voldemort, porque Harry a merecia.

E bem, na verdade nenhum dos dois queria fama nenhuma.

Após o julgamento de Draco, nada aconteceu com ele, Narcissa, Pansy e Blaise além de trabalhos voluntários em abrigos e orfanatos do mundo bruxo.

Os orfanatos, infelizmente, estavam explodindo crianças e foi em uma boa ação a um dos lugares que Remus se encantou por um garotinho chamado Edward, metamorfomago como Tonks. Ele ter o mesmo nome que o pai da bruxa não era uma surpresa, haviam muitos Edward, James e Harry na Inglaterra, mas não deixava de ser uma bonita coincidência.

Dois meses depois o pequeno Teddy foi adotado por Sirius e Remus, sendo Ninfadora nomeada como madrinha e Harry padrinho.

Malfoy Manor estava sendo investigada pelos aurores, mas as contas de Narcissa e Draco em Gringots estavam liberadas para uso, a mulher comprou uma casa junto da irmã Andrômeda, que queria se livrar das memórias da antiga casa.

Draco comprou uma próxima à das duas para ele e Harry, e estavam muito felizes com a primeira conquista como casal deles.

A casa de dois andares possuía suas identidades, de tijolos pintados de cinza e detalhes em madeira escura, gramado bem cuidado, muros baixos, varanda com sofázinhos.  A sala de estar possuía uma televisão trouxa, a atual maior inimiga de Draco, que jamais admitia não saber mexer naquela coisa. Lareira, bandeiras da Grifinória e Sonserina (por motivos de não encontrarem lugar melhor para colocar), um enorme sofá de três lugares, um tapete confortável, estantes de livros com caixas de jogos para as noites com os amigos, terminavam de formar a área onde mais passavam seu tempo livre.

A cozinha, sala de jantar e banheiro de visitas formavam o andar inferior da casa junto da sala, o superior incluia três quartos vazios, a suíte do casal e um banheiro, que provavelmente seus filhos dividiriam no futuro.

Lucius retornou após a morte de Voldemort, sendo ignorado por Narcissa e Draco quando pediu para que o defendessem no tribunal. Acabou indo parar em Azkaban novamente, causando um enorme fiasco quando os aurores o algemaram, gritando aos quatro ventos maldições ao filho e palavras preconceituosas que quase o levaram a receber o beijo do dementador.

Cissa estava enfim livre dos laços matrimonais e aos poucos permitia-se responder as investidas de Severus.

Harry sorria para Hermione, que era ajudada por Pansy e Gina na maquigem de seu casamento.

- Batom ou gloss? - Parkinson perguntou para a Weasley, ignorando a noiva entre as duas.

- Batom. - respondeu sem parar de esfumar a sombra nos olhos de cunhada.

Potter estava sentado em um cantinho, assistindo a melhor amiga ser arrumada, antes de acenar para era, levantando-se e indo para a tenda de Ron.

- Meu Merlin! Meu Merlin! - Weasley caminhava em círculos, observado por um entediado Malfoy e dois gêmeos sem a parte de cima do smoking. Os dois sorriram quando o moreno entrou.

- Temos uma novidade. - disseram juntos. Harry ergueu uma sobrancelha para o noivo - mesmo que em teoria já fossem casados através da magia, queriam uma cerimônia.

- Digam. - deu de ombros, indo sentar-se com Draco.

- Luna está grávida! - exclamaram e Potter foi apertado pelos braços dos ruivos.

- Parabéns, estou muito feliz por vocês, é sério. - deixou um beijo na bochecha de cada um dos irmãos.

- Estamos pensando no padrinho e na madrinha, mas provavelmente vão ser Ron e Mione. - Fred dizia empolgado.

be a veela is not easyOnde histórias criam vida. Descubra agora