Capítulo 6

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Duas semanas depois

Depois daquela noite que Marcela passou junto com Gizelly ambas só fizeram se aproximar mais ainda, saíram algumas vezes e a pianista conheceu o casal Mabia numa social que combinaram de fazer no apartamento das meninas.

Gizelly convidou a loira pra visitar a escola de musica principal que ela tinha e Marcela aceitou o convite dizendo que iria e aproveitaria para levar o seu filho para que ela o conhecesse. Era sexta-feira e Matteo não havia tido aula pois sua professora havia ficado doente, a empresária resolveu levá-lo para a empresa, pois o menino já havia se acostumado com lá desde o primeiro ano de vida. 

Resolveu sair mais cedo e passou em casa pra tomarem banho, o pequeno quis usar sua roupa mais bonita e com o corte novo no cabelo ele ficava muito elegante na roupa que havia escolhido. Marcela achava graça das poses que o seu filho fazia pras fotos que ela pediu pra tirar, não demorou muito para que estivessem já em frente a escola da pianista.

- Mama, a gente devia comprar flores pra ela. - o menino disse assim que a mãe abriu a porta pra ele descer.

- Flores? - Marcela perguntou achando graça.

- Sim, a senhora sempre me disse que não podemos chegar nos lugares com as mãos vazias. - o menino disse colocando a mão na cintura.

- Então vamos comprar as flores, mas é você que vai entregar. - ela respondeu.

- Tá certo. - o menino disse.

Encontraram uma floricultura ali perto mesmo da escola e compraram um buquê com rosas que o menino escolheu, voltaram pra frente da escola novamente e a empresária não resistiu e pediu pro menino fazer uma pose pra tirar uma foto com ele segurando o buquê.

Encontraram uma floricultura ali perto mesmo da escola e compraram um buquê com rosas que o menino escolheu, voltaram pra frente da escola novamente e a empresária não resistiu e pediu pro menino fazer uma pose pra tirar uma foto com ele segurando...

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- Deixa eu ver. - ele disse assim que a mãe bateu a foto.

- Aqui. - a empresária disse mostrando a ele.

- Tô lindão. - o menino disse com a língua entre os dentes.

- Está mesmo. Meu lindão! - Marcela disse dando um beijo na cabeça dele.

- Será que a tia Gizelly vai gostar de mim? - ele perguntou enquanto entravam na escola.

- É claro que sim, meu amor. - a empresária disse sorrindo.

Foram até a recepção e a loira se identificou, a recepcionista sorriu pois sabia de quem se tratava, entregou a Marcela uma credencial e disse que Matteo não precisava. Chamou um homem que estava passando e pediu pra que ele os acompanhasse para onde Gizelly estava, a escola era grande demais e a empresária agradeceu pelo homem ir guiando ela pois a mesma se perderia fácil dentro daquele local.

Gizelly estava em uma sala que era uma espécie de galpão onde tinha somente um piano preto, a pianista estava tocando algumas notas quando percebeu a presença de Marcela e de seu filho, abriu um sorriso enorme e fez sinal com a mão para que eles fossem até a ela.

Se cumprimentaram com dois beijos na bochecha, pois não sabiam qual seria a reação do menino se a vissem se beijar logo no dia que ele conheceria Gizelly.

- Então você é o Matteo. - Gizelly abaixou pra ficar na altura dele.

- Sim. Eu trouxe pra senhora. - o menino disse entregando o buquê.

- Muito obrigada. Você é mais lindo do quê eu imaginava. - Gizelly disse pegando o buquê e cheirando.

- Obrigado, a senhora também é. - ele disse acanhado.

- Pode me chamar de tia ou do jeito que você quiser. - Gizelly disse abraçando o menino.

- Tá certo tia Gi. - ele disse dando um beijo na bochecha dela.

O pequeno Matteo se deu muito bem com a pianista que fez questão de enchê-lo de mimos, Marcela havia ficado muito feliz pois superou as expectativas dela, agora vinha a parte que ela achava mais complicada que era contar o menino que elas estavam se relacionando, a aceitação do seu filho era o mais importante para a empresária, pois ele era a sua prioridade. Tinha conversado com Mari sobre o assunto e a baiana tranquilizou a mesma dizendo que o Matteo iria se dá muito bem em relação a elas duas.

Estavam agora no escritório de Gizelly que ficava no último andar do prédio, o menino ficou empolgado e disse que queria estudar na escola de musica e que queria tocar piano que nem a Gizelly, a pianista que já estava apaixonada pelo pequeno disse que ele poderia começar as aulas quando quisesse. Marcela perguntou quanto custava as aulas e a pianista disse que seria um prazer ter o menino na sua escola e que não cobraria nada, a loira insistiu mas Gizelly venceu a mesma pelo cansaço.

- Filho vem cá queremos conversar com você. - Marcela chamou o pequeno que estava arranhando umas cordas no violão que tinha ali.

- Que foi mama? - o menino perguntou sentando ao lado da mãe.

- Eu trouxe você aqui hoje pra conhecer a tia Gi e pra que a gente te contasse uma coisa. - Marcela disse um pouco nervosa.

- Eu acho que já sei o que vocês vão contar. - o menino disse.

- Sabe? - as duas perguntaram ao mesmo tempo.

- Sei. - ele respondeu colocando a língua entre os dentes.

- Então diz o que você sabe. - Gizelly falou.

- Que vocês duas estão namorando. - o menino disse surpreendendo as duas.

- Como é que você sabe disso? - Marcela perguntou surpresa.

- Naquele dia que as senhoras estavam lá na casa da dinda, eu vi vocês duas se beijando. - o menino disse colocando a mão na boca como se tivesse contando um segredo.

- Ai meu Deus, esse menino é mais esperto do que eu imaginava viu Marcela. - Gizelly disse rindo de nervoso.

-  E o que você acha disso? - Marcela perguntou.

- Acho legal mama, a senhora estava sorrindo. Se a senhora está sorrindo eu também sorrio. - ele disse dando um sorriso pra mãe.

- Eu te amo sabia? - Marcela disse e deixou cair uma lágrima.

- Não chora mama. Tia Gi, beija a mama pra ela sorrir. - o menino disse puxando Gizelly pra perto da mãe.

As duas mulheres riram e Gizelly fez o que Matteo pediu, ambas se surpreenderam pela reação do menino, Marcela espera que ele relutasse um pouco, afinal o menino só tinha visto ela junto com o seu pai. A loira sempre evitou de levar mulher pra casa, para que o menino não presenciasse nada que deixasse ele constrangido, afinal criança sempre aparece nos momentos mais impróprios, se é que vocês me entendem. 


Até o próximo capítulo!



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