- Vai me deixar aqui? - perguntei.
- Não, só serei pago com você.
- Então eu sou o pacote...
- Isso mesmo, você é - ele respondeu.
- Não sei porque pensei que poderia ser diferente. Você e meu pai me vêem da mesma forma. Mais um negócio do que uma p...
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Me abaixei e corri pro outro lado, tinha um policial, agora morto, atrás de mim. Enquanto o bruto lutava com um dos homens, outro agarrou na minha calça me puxando. Tento tirar sua mão, consigo e saio correndo. O desgraçado levanta e corre atrás de mim, vejo outro a minha frente e entro em um dos apartamentos. Imploro socorro para aquela família que, assustados, nem se mexem. Jogo objetos que encontro, no policial atrás de mim e corro apartamento adentro. O filho da puta consegue me pegar pelo colete, escorrego pra fora do mesmo e corro em direção a porta.
Graças a deus, encontro o Bruto, vou para atrás dele e ele mata o policial que me seguia.
Seguimos adiante, enquanto o brutamondes que eu não sei o nome mata um por um, eu espero ele acabar. Que esse dia acabe logo, quero ir pra casa!
Quando tiros vem em nossa direção corremos e subimos mais escadas, chegando ao telhado. Avistamos um helicóptero e o homem manda eu me abaixar e diz:
- Malia, você confia em mim? - ele perguntou olhando nos meus olhos.
Quase me perdi na imensidão daqueles lindos olhos, mas respondi: - não.
- Ótimo! - Ele levanta me puxando e como se eu fosse um aviãozinho de papel ele me arremessa pra outro telhado.
- Não!!! - grito - caindo estatelada no telhado. Enquanto ele caí do meu lado. Ele levanta numa velocidade incrível, enquanto eu custo a me erguer.
- Levanta garota, vamos!
- Você é maluco! - gritei irritada.
Descemos escadas, invadimos apartamentos, quando tio Saju ataca o bruto.
Fiquei paralisada, sem saber o que fazer. Eu deveria defender alguém? Enquanto lutam os dois caem da varanda, parando na estrada. Procuro a escada e desço até a rua.
Vejo os dois lutando, quando um carro atropela o bruto. Observo assustada. Nisso aparecem quatro policiais e um deles me segura forte, me levando pela estrada.
Gritei alto: - Me soltem! Socorro!!!
Tio Saju apareceu, atirando nos 3 policiais. Caí no chão e meu tio me ajudou a levantar, não sabia mais se podia confiar nele.
- Está machucada? - ele perguntou
- Não! Quero ir pra casa tio! - implorei para que ele ainda fosse o meu tio Saju, aquele que me criou e me protegeu sempre.
Tio Saju andava e me puxava, olho pro lado e vejo um caminhão vindo em nossa direção, puxei meu braço que era segurado por ele e dei um passo pra trás, quando o caminhão o acertou o arremessando longe.
Olhava assustada pra tudo aquilo.
A porta do caminhão se abre e o brutamondes me chama:
- Garota, venha, entre!
Entrei no caminhão, rezando para que seja a coisa certa a se fazer.
- Você o atropelou! - disse grosseira
- É - foi a única coisa que ele falou.
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Boa tarde com nosso bruto mais lindo e nossa princesa lindíssima ❤🥰
