⚜ Capítulo 8 ⚜

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Novamente estávamos sendo seguidos, que saco! Isso não acabava mais!

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Novamente estávamos sendo seguidos, que saco! Isso não acabava mais!

Depois de mais alguns metros, o homem se pronunciou:

- Ok garota, deslise pra cá. - indicou para mim ir para o outro lado dele.

Fui e como não tinha espaço acabei ficando em seu colo - putz, que vergonha - pensei.

- No três nós saltamos, entendeu?

- O que? Não! - retruquei

Mas ele abre a porta, falando três. E assim, somos arremessados do caminhão, que bate e explode.

Me levanto, enquanto o bruto se levanta cambaleando. O ajudo, me oferecendo como apoio.

Anoitecendo, fomos até uma empresa eu acho, era um lugar enorme e cheio de máquinas estranhas. Entramos em uma cabine e fechei a porta.

O bruto tirou seu colete, está muito machucado. Encontro um bebedouro, pego um pouco de água, bebo, pego mais água e ofereço pro homem, que me encara alguns segundos antes de pegar o copo e beber o líquido todo. Nem um obrigada me disse, que homem mau educado - pensei.

- Pode me ajudar? - ele pediu enquanto tentava enfaixar seus curativos. Fui até ele e me abaixei ficando na altura do machucado no braço.

- Segure aqui e faça voltas aqui. - olhei pra ele e revirei os olhos.

- O que foi? - ele perguntou curioso.

- Acha que sou tão tapada a ponto de não saber fazer um curativo?

Ele somente riu baixo. Assim que terminei ele pega o celular e liga pra alguém.

Ouvi a conversa, mas a parte que mais me chamou atenção foi:

"Ache meu dinheiro, Nik.", como sempre, estou sendo o objeto de alguém. Se eu morresse aqui? O brutamondes ficaria sem um tostão. Meus olhos enchem de lágrimas. A única pessoa que mostrou me amar verdadeiramente foi o tio Saju, quer dizer, eu acho que me amava né? Ou amava ser sustentado pelo dinheiro que meu pai deixou...

- Vai me deixar aqui? - perguntei.

Ele pensou por alguns segundos antes de responder.

- Não, só serei pago com você.

- Então eu sou o pacote... - disse pra mim mesma.

- Isso mesmo, você é - ele respondeu.

- Não sei porque pensei que poderia ser diferente. Você e meu pai me vêem da mesma forma. Mais um negócio do que uma pessoa. - disse me encolhendo no sofá.

Reparei que ele me encarou por algum tempo, logo disse:

- Não falei nesse sentido.

Após alguns minutos comecei a mexer com os dedos como se estivesse tocando piano,ah, que saudade de casa!

- O que está fazendo? - o brutamondes perguntou.

O olhei por alguns segundos e respondi: - Toco piano quando estou triste e nervosa. Tenho feito bastante isso. Estou sempre triste. Meu pai odeia que eu toque. Mas, passei 25 anos da minha vida indo da escola pra casa, não tinha muito o que fazer. Até que ao me ver afundando na minha tristeza tio Saju contratou uma professora e me deu um piano de presente de aniversário. Difícil acreditar que ele possa me fazer mal... foi o único que me deu atenção e carinho esses anos todos. - desabafei.

Ele só ouviu atentamente o que falei, mas não falou nada.

Peguei no sono no sofá, mas logo fui acordada com o homem dizendo que precisávamos ir.

Peguei no sono no sofá, mas logo fui acordada com o homem dizendo que precisávamos ir

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