- Vai me deixar aqui? - perguntei.
- Não, só serei pago com você.
- Então eu sou o pacote...
- Isso mesmo, você é - ele respondeu.
- Não sei porque pensei que poderia ser diferente. Você e meu pai me vêem da mesma forma. Mais um negócio do que uma p...
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- Senhor Amir! - alguém bate na porta
- Estou ocupado! - o nojento responde.
- O senhor precisa vir aqui agora! - a pessoa atrás da porta diz.
Ele saí de cima de mim a contra-gosto, bufando.
- Já volto querida esposa! - ele disse
Após a porta ser fechada, consegui respirar direito, agradeci a Deus por ter impedido que aquele monstro me estupre.
Levanto arrumando minhas roupas, tenho que pensar em uma maneira de sair daqui. Tentei abrir a porta, mas estava trancada; nas janela, grades enormes. Tentei uma outra porta, mas era o banheiro. Procurei qualquer coisa que poderia usar pra me defender, mas a única coisa que encontrei foi alguns grampos de cabelos. Sinto uma pontada na barriga, em seguida um líquido desce por entre minhas pernas. - Ah não filha, péssima hora pra nascer, espera só mais um pouquinho! - falei já gemendo sentindo a primeira contração.
Estava com medo de aquele monstro voltar, mas minha filha iria nascer em breve. Tentava não gritar de dor durante as contrações, evitava dar motivos pra alguém entrar no quarto. Ouço milhares de tiros e só rezo pra que seja Tyler, Nik e tio Saju vindo me resgatar. Rezo também para que nada os aconteça.
As contrações aumentam, ando de um lado para o outro tentando suportar a dor. Longos minutos se passam, mas ainda há tiros, sinto uma estranha vontade de fazer força, minha filha iria nascer, - Deus me ajuda! - pedia.
Após longos e torturantes minutos sinto um alívio e ouço o chorinho da minha filha. A pegue no colo com cuidado, analisando todo seu corpinho. Senti seu cheirinho único. Você é perfeita filha! Alisha já abria sua boquinha procurando alimento, ofereci meu seio que mamou com vontade. Que sensação indescritível! Pouco tempo depois ela já dormia tranquila, enrolei a em um lençol, criando um tipo de bolsa, a amarrei em mim, tinhamos que sair daqui. Peguei os grampos de cabelo, tinha que ser fácil abrir uma porta utilizando um deles, como nos filmes. Tentei 1, 2 , 3, 4 vezes e nada. Lá de fora ouvia-se tiros e explosões. Tentei novamente, nada. Meu coração estava acelerado, implorei: - Por favor Deus, me ajuda a sair daqui! - Antes de fazer mais uma tentativa com o grampo.
Como um milagre, a porta se abriu. Abracei forte minha bebê e fui saindo nas pontas dos pés do quarto.
Andei pelos longos corredores, não via ninguém, os tiros já não eram tantos.
- Onde vai, querida esposa? - o monstro diz atrás de mim, com uma arma em suas mãos. Ele estava bem machucado.
Abraço minha filha para protegê-la.
- Fique longe de mim - pedi
Ele encostou-se na parede e começou a rir. - Oh, Malia. Se você soubesse o quanto eu esperei pra te ter. Pra te fazer minha! Eu ia te dar o mundo, querida esposa. Mas Tyler tinha que aparecer, não é? - ele diz apertando a arma em suas mãos.
- Eu fiz um acordo com seu pai à alguns anos atrás. Disse que se ele não pagasse o que me devia, em troca eu queria você. E ele concordou com isso. Mas, depois ele quis dar uma de bom pai, que faz de tudo pela inocente filha... e não pagou a dívida. Teve que tornar tudo mais difícil. Mas eu tornarei mais fácil. - Finalizou apontando a arma pra mim.
- Por favor não faça isso! - falei me virando de costas fazendo o que pude pra proteger Alisha. Fecho os olhos em desespero.
A arma dispara.
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Estamos chegando ao fim... Comentem o que estão achando! Beijos!!