Capítulo 23 - Voltaria?

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MICAELLY

Começamos novamente a tentar o Bdsm, e a cada dia, cada toque dele me excitava mais, cada tapa, mordida, tudo o que ele fazia era no limite, mais era bom, provavelmente eu sempre gostei e não gostei, porque era forçado, porque  era além dos meus limites.
- Você conseguiu.
- Depois de meses.
- Mais conseguiu.
Era inacreditável mais Diego depois da troca de casa, mudou extremamente, parece que a casa o fazia mal, sei que é impossível isso mais tudo mudou, ele me mostrou ser uma pessoa totalmente diferente.
- Como você gostou disso? - Ele me olha interrogativo. - Bater, dor e essas coisas?
- Uma ex minha, ela gostava disso, mais depois ela me traiu com meu amigo, quando terminei foi a imprensa e mostrou as marcas nas costas e essas coisas, disse que eu batia nela.
- Por isso você falou isso no começo, já aconteceu com você. - Ele acente com a cabeça, ficou um silêncio estranho e ele liga a tv e acabo dormindo.
Acordei e Diego estava lá me olhando.
- Se eu te deixasse ir, você iria?
- Como assim? - Me espreguicei. - Bom dia.
- Você iria?
- Eu dormi aqui de novo? - Tento desvenciliar a conversa.
- Iria?
- Eu...
- Mais nunca mais voltaria?
- Porque a pergunta?
- Responda.
- Respondi uma, responda a outra. - Sento na cama e respiro fundo. - Olha... Eu não sei, mais juro que não te denunciaria, e a Bea?
- Esquece.
- Oque disse algo errado?
- Esquece. - Ele levanta e entra no banheiro, vou atrás dele. - Saia.
- Oque?
- Vá para seu quarto, para cozinha, onde quiser, só saia.
- Eu fiz...
- JÁ FALEI PARA SAIR MICAELLY. - A raiva, a decepção, tudo estava estampado no seu rosto.
Sai do banheiro e fui direto ao meu quarto, tomei um banho coloquei um vestido e desci para preparar o café e a Bea já estava assistindo tv, ele desce olha para mim e sai.
- Oque houve? Ele está de mal humor? Você fez alguma coisa?
- Não, eu...
- Eu?
- Ele me perguntou se me deixasse ir, eu iria, e se eu voltaria.
- E você?
- Eu não disse nada e ele soube, mais eu disse que não sabia, que eu não denunciaria ele por nada.
- E ele?
- Disse esquece, e quando eu fui atrás dele no banheiro ele mandou eu sair.
- Acho que ele está gostando de você.
- Não Bea, coisa da sua cabeça.
- Claro que é, você também, olha como ficou nervosa, ele perguntou se você voltaria para ver se você gostava dele.
- Bea.
- Eu não sou uma expert nisso mais isso é lógica, até uma criança perceberia.
- Você acha?
- Tenho certeza, mais você voltaria?
- Eu não sei, ele me fez mal...
- Ele mudou.
- Mais não apaga oque ele fez.
- Eu sei... Mais você gosta dele, eu não sei como é, nunca gostei de ninguém mais não sei.
- É uma guerra entre ódio e gostar.
- Veremos qual é maior.

Acorrentada - CompletaOnde histórias criam vida. Descubra agora