Amor em Alta Velocidade - 3ª Temporada

Capitulo Final

DARYL: Você é inteligente, forte, determinada e está totalmente à altura do desafio. Talvez uma existência ainda mais maravilhosa nos espere em Chicago.

JULIETA: Quando você coloca dessa forma, certamente soa muito menos intimidante e assustador ir em frente!

DARYL: Você também não estará sozinha... eu estarei lá, assim como o Owie. Até o fim em tudo o que você faz.

Meu coração incha de emoção e eu paro de andar antes de me virar para o mar e ver o sol se pondo.

O Daryl faz o mesmo e desliza os braços em volta da minha cintura.

JULIETA: Você não sentiria falta de poder ver isso?

DARYL: Não... tenho algo mais bonito para ver em casa.

Deixo escapar uma pequena risada e inclino a minha cabeça para trás para coloca-la em seu ombro.

JULIETA: Espero que esteja falando de mim e não das nossas plantas.

DARYL: Claro, estou falando de ti, Julieta. Como se sequer uma flor pudesse competir com você.

Sua boca desce pelo meu pescoço e me dá vários beijos.

O Owen balbucia, como se quisesse participar da nossa discussão e nos dizer a sua opinião.

JULIETA: Não te assusta começar tudo de novo?

DARYL: Já mudei a minha vida várias vezes e, por você, estou pronto para qualquer coisa. Se você quer ir para Chicago, se acha que o seu destino te chama lá, então vamos para Chicago! E o meu trabalho não é vinculável a esse nível, então já é um ponto a menos a ter em conta.

JULIETA: Tenho tanta sorte em ter você... não sei quantos maridos fariam isso.

DARYL: Se é isso que você quer fazer, quem sou eu para te impedir? Mas também tenho uma pergunta... deixar os nossos amigos, os seus pais... você não vai ficar muito triste?

JULIETA: Foi isso que me fez hesitar por tanto tempo, na verdade. Receio que isso vá mudar muitas coisas entre nós.

DARYL: Se eles realmente são nossos amigos, eles vão aceitar isso e ficar felizes por você e por nós!

JULIETA: E sei que vão, mas são os meus próprios medos falando.

DARYL: Então está decidido... vamos aceitar a aventura de Illinois?

JULIETA: Sim. Sim, vamos aceitar.

Estou quase surpresa por me ouvir dizer estas palavras de uma forma tão determinada.

Mas sei que, com o Daryl ao meu lado, o que me espera em Chicago não será nada insuperável.

JULIETA: Mesmo que eu tenha de conseguir o emprego primeiro, porque lembra...

DARYL: Sim, lembro que há outros candidatos, mas também sei que você os fará parecer ruins e será a futura editora chefe.

JULIETA: Tenha cuidado para não colocar muita pressão em mim!

Mas eu sorrio, cheia de confiança, e finalmente me viro para poder beijar o meu marido.

Noutro dia...

JULIETA: Cuidado, é frágil!

O Daryl sorri para mim, depois põe a caixa de papelão na ilha no centro da cozinha.

DARYL: Não se preocupe, eu sei o que estou fazendo!

JULIETA: Nunca é demais ter cuidado!

Eu o digo calmamente, com um pequeno sorriso.

DARYL: Não quebrei assim tantas coisas!

Ele sorri de volta, depois se aproxima de mim e se ajoelha ao meu lado.

JULIETA: Acabei de conectar a TV e todos os aparelhos.

DARYL: E terminei de desempacotar todas as caixas.

JULIETA: Estou satisfeita por termos pedido a uma empresa de mudanças para cuidar da mobília... porque acho que teria enlouquecido há muito tempo se não tivéssemos...

Enquanto digo isto, olho ao redor da grande sala.

Finalmente percebo que, pouco a pouco, realmente mudei a minha vida, quando deixei Los Angeles para ir para Chicago.

Inclino-me para o lado, no ombro do Daryl.

JULIETA: Você acha que fomos loucos ao fazer o que fizemos?

DARYL: Talvez um pouco, mas isso também não significa que seja errado! Esta é uma nova aventura que só pode ser positiva. Estou ansioso por começar este novo capítulo da minha vida com você, com o Owie.

Quando ele fala do nosso filho, eu viro a cabeça para ver o Owen, sentado no seu tapete de brincar ao lado de um arco com vários brinquedos pendurados.

Ele os empurra com a mão e o pé e ri, sem se dar conta da grande mudança que está ocorrendo.

Ele finalmente vira a cabeça para nós e balbucia. Como se estivesse nos chamando, e eu não consigo resistir à necessidade de ir busca-lo.

Ele solta um pequeno som de satisfação e sacode os braços, dirigindo-se ao Daryl que, por sua vez, o pega nos braços.

DARYL: Ele está começando a ser um pouco exigente, este pequeno garoto. Não está, meu Owie? Você vai levar a sua mãe e o seu pai aonde quiser, já sei disso.

O meu marido então enrosca o nosso filho nos seus braços e me beija carinhosamente.

DARYL: Eu te amo. Obrigado por estar aqui, por ser você, por me dar o Owie. Estou certo de que a nossa vida aqui será tão bela como em qualquer outro lugar, desde que estejamos juntos.

Comovida, abraço-o e coloco um braço atrás das costas do Owen para embrulhar os dois no meu calor.

Meus olhos não largam o nosso filho nem por um segundo e levanto a mão para coloca-lo na sua cabecinha e no seu cabelo macio.

JULIETA: Daryl... você acha que o Owie se sentiria amado se lhe oferecêssemos uma irmã mais nova ou um irmão?

O Daryl congela e lentamente vira a cabeça para mim, os olhos arregalados. Ele volta a si depois de alguns segundos, uma voz cheia de esperança.

DARYL: Quer dizer que...

JULIETA: Não, não... mas estou pensando que gostaria de ter um segundo filho.

DARYL: Eu também! Eu adoraria ser pai de novo.

Meus olhos ficam húmidos de emoção novamente e eu procuro os lábios do homem que mais amo no mundo.

JULIETA: Que a nossa nova vida seja ainda mais bela que a anterior.

O Daryl, também comovido, me beija de volta, e sei que fiz a escolha certa, desde o inicio.