Capítulo 8

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      Bato os pés no chão descontroladamente

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      Bato os pés no chão descontroladamente. É um tique nervoso, acredito.

Estou bastante atenta, observando todos os lugares. Decidi que não quero manter contato com Max, pois eu sei que os malditos sentimentos vão voltar imediatamente. Na verdade, eles já estão aqui, mas estou fazendo um bom trabalho em os esconder bem lá no fundo do meu coração.

Kim está tomando um café com leite gelado. Estamos sentadas em um banco no meio do Campus, esperando Callum, Sean e Jason chegarem. Pelo visto eu não fui a única a brigar com o despertador.

— Callum e Sean nunca chegam atrasados. — comento, tomando um gole de meu suco de uva.

— Relaxa, Sophie. Eles vão vim daqui a pouco. Por que está tão preocupada?

— Porque faltam cinco minutos para as aulas começarem.

— Eu acho que é porque você está ansiosa para ver Sean. Percebi o jeito que vocês estavam se olhando na festa ontem.

Reviro os olhos. Não aguento mais essa mania dela de sempre querer colocar Sean nas conversas de um jeito amoroso.

— Estávamos normais, Kim. Você está viajando.

— Meu faro não falha!

Eu quase dou risada. Tenho quase certeza que falha; e muito.

— Claro que não. — zombo.

Ela não percebe meu sarcarsmo, mas muda de assunto.

— Gostou desse esmalte?

— É bonito.

— Está rosa demais. Tenho que parar de exagerar nas camadas.

Eu dou de ombros.

Por sorte, Sean e Callum aparecem andando em nossa direção, ambos com olhares cansados. Eles são colegas de quarto.

— Bom dia. — Cumprimenta Sean, com a voz sonolenta.

Eu respondo, com um sorriso:

— Bom dia.

— Está quase na hora de nossa aula. É melhor irmos logo se não levaremos uma bronca da professora. — Aponta Callum, segurando em minha mão para me ajudar a levantar do banco.

— Vai esperar por Jason ou vai vim com a gente? — Questiono. A garota de olhos castanhos coloca uma mecha de cabelo atrás da orelha e diz que vai esperar pelo namorado.

Eu concordo com a cabeça e ando ao lado de meu melhor amigo e Sean para primeira aula do dia.

★★★

Depois de encher meu caderno de anotações, o professor finalmente nos libera. Respiro fundo, satisfeita com o andamento da aula.
É simplesmente mágico. Eu achava que as aulas do professor Young eram incríveis, mas assim que cheguei aqui, pude realmente entender o que é uma ótima aula. As professoras e professores falam de literatura como se fosse o ar para respirar ou como o sangue correndo em suas veias. É tanta paixão que eu sinto todo o mundo de fora desligado.

Marcante como a Lua [✓]Onde histórias criam vida. Descubra agora