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Obrigada pelos 1K da Fanfic, estou muito feliz e grata. Continuem sentando o dedo na estrelinha e comentando para ajudar a Fanfic crescer. Mais uma vez obrigada ❤️
Obs: Desculpem o capítulo não ter saído no domingo, mas para sair do jeitinho que eu queria tive que ter mais paciência. Espero que gostem, eu sinceramente... É meu preferido até agora e o mais longo.


18:40

Não quis acreditar que o dia estava fadado a piorar. No entanto, os acontecimentos ao longo do dia deterioraram minhas expectativas e agora a estatueta de ouro ambulante, com seu egoísmo tamanho iceberg naufragou minha carona. Assim passei os próximos 10 minutos, parada no estacionamento chutando o ar, igual a um molequinho do fundamental que perdeu o gol da vitória, se tornando um fracassado. Além de lógico, xingar mentalmente Josh a cada segundo, ocasionando algumas vezes pelo calor da raiva iminente proferir os pensamentos em palavras, atraindo mal olhares por quem passava.

Entro furiosa na lanchonete dos Russos, pela segunda vez no dia, Josh alcançou o feito de esgotar minha paciência. Ultrapassou toda a linha compassiva. Pior! Cuspiu em cima e sapateou em incontestável ofensa. A raiva deste momento é completamente diferente de todas as anteriores, esta atinge um nível elevadíssimo que jamais havia vivido. Tenho que pensar em contratar uma força armada para conter-me antes de arrumar um jeito de voltar para casa, se eu for sozinha matarei Josh com minhas próprias mãos. O estrangularia. Juro por tudo que é mais sagrado, vou mata-lo. Inúmeras formas de livrar-me de seu corpo pipocam na minha mente odiosa e vingativa.

Primeiramente neguei a acreditar. Na minha cabeça ainda que eu atrasasse mais uma hora, Josh não se atreveria a ir embora sem mim. Um erro babilônio. Esperava até que retornasse à lanchonete possesso e me arrastasse pelos cabelos para irmos embora. Não aconteceu. Parabéns! Superou minhas expectativas.

Sua atitude egocêntrica rasgou mais rápido que qualquer triturador, toda minha pouca compaixão existente ou as ideias, embora poucas, de sermos amigos.

— Espero que não tenha jogado meu Milk-shake fora, preciso sinceramente de algo para adoçar a amargura do dia. – Sento na banqueta, com a sensação do corpo pesar uma tonelada.

Cory está de costas limpando um copo.

— Rolim, você voltou! – Cory se vira sorridente, põe o copo na minha frente. Gostaria de retribuir o sorriso, infelizmente toda a situação anterior me impede de ser agradável. — Quando disse que voltaria, não imaginei que fosse acontecer tão cedo. – Cory sibila andando até o frigobar e pegando o Milk-Shake, no qual, tinha dado apenas um gole. — Deu sorte, estava preste a dar para a gatinha da mesa cinco. – Passa a bebida dando uma piscadela.

— Nada pessoal, também não imaginava voltar aqui hoje. – Digo ranzinza. Dou uma golada no liquido cremoso de morango e nutella. Minha perna mexia inquietamente.

— O que aconteceu? – Acomoda seus fortes braços sobre a bancada.

— O meu vizinho foi embora sem mim. – Aperto com tanta força o copo que a tampa pula e o líquido de morango transborda sujando minhas mãos. — Merda! – Grunhi pegando o guardanapo e secando minhas mãos.

— O seu vizinho, Kyle? – Paro de me limpar no mesmo segundo. Observo Cory e suas sobrancelhas arqueadas interrogativas. Seu corpo tencionou, as mãos fincadas na borda do balcão.

— Você o conhece? – Sou surpreendida. Recuo a cabeça e abro a boca minimamente pasma.

— Ele tem fama. – Meu coração para por meio segundo. Ele sabe! Como vou explicar isso a Josh? Eu não contei nada. — Ninguém sabe nada sobre ele, desperta curiosidade, cidade pequena sabe como é. – Sinto o ar em meus pulmões novamente. É ridículo preocupar-me com o segredo de Josh depois do que fez. De qualquer forma, cá estou, estupidamente aliviada por ser alarme falso.

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