My Sweeter Place | Beauany

11.

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27 de Junho de 2020

Acordei azeda. O mau humor se deve as poucas horas de sono. Esqueci completamente meus compromissos na internet, que estão a milhas de quilômetros de terminar, ontem acreditei que seria capaz de dormir por um dia inteiro. Bailey travessamente me acordou as oito da manhã, lembrando que eu preciso de um bom sinal de Wii-fi para viver. Na madrugada ele tinha arquitetado a ilusão que eu apenas acordaria depois das 3pm.

Agora aqui estou eu, em direção ao centro, puta com Bailey, pois como eu não esperava sair hoje, consequentemente não separei minha roupa e meu quarto está um caos com tudo espalhado, facilmente aquele quarto se aplicaria ao quartos dos gritos. Entre e grite de choque pela colossal bagunça. Concluindo, tive que pegar as primeiras peças que encontrei no chão, tendo apenas 5 minutos para me arrumar, a qual, gastei no banho, não pude nem passar um pozinho na cara.

Meu amigo, no entanto, dirigi sorrindo demasiadamente feliz por meu estado do avesso. Estou com uma calça moletom reluzente verde limão e meu blusão laranja amassado do acampamento meio-sangue. Mesma energia de usar duas estampas diferentes no mesmo look. Não tive tempo de procurar por tênis, o escape são meus coturnos de ontem.

Sou do tipo que toda hora é hora de usar coturnos ou botas, mas estou com bolhas, necessito de chinelos. Bailey May que me aguarde, dificilmente esquecerei esse trote.

Depois de uma hora e meia, chegamos ao Palliwal 's Club. Prendi meu cabelo num rabo baixo, olhei tortamente para o boné e o coloquei na cabeça, seguido de um óculos escuros, desisto de usar o coturnos, ficarei descalça, ou então meus pés se tornariam carnificina. Sai do carro descontando minha raiva na porta ao fecha-la com força. Ajeito minha bolsa no ombro e volto a mexer no meu celular.

Bailey que me espera, se apoia na lataria, para um segundo sem reação e começa a se contorcer de rir. Joguei um par do meu coturno em seu peito, equilibrando para meu celular não ir junto.

— Isso é culpa sua. – Jogo o outro par.

— Responsabilizo-me de bom grado. – Recupera o fôlego, pegando meus coturnos do chão. - O que significa essa fantasia de Kyle? – Aponta para meus óculos e boné.

— Significa que estou desprezando comunicação hoje. – Puxo meus coturnos afoita.

— "Pior disfarce do mundo" dito e repetido por Any Gabrielly milhares de vezes. – Bailey zomba cruzando os braços sobre o peito.

— E essa mulher sábia e gostosa está certa! – Exclamo voltando o foco as minhas redes sociais. — Mas Josh, prova de alguma forma que não sou capaz de explicar, que isso funciona.

— Quem está sofrendo lavagem cerebral Beauchamp agora? – Dá um cutucão em meu braço.

— Não amola Bailey. – Rosno.

No corredor caminho olhando para meu celular, rapidamente meu humor deu uma melhorada conforme visualizava a agitação nas redes sociais. Dei pulinhos de alegria quando vi que estou com 2,5 milhões de seguidores, estou crescendo numa velocidade impressionante após a festa, consegui causar um impacto maior que eu esperava, nesse ritmo alcançarei 3 milhões até segunda.

— Cuidado. – Bailey puxou meu corpo, desviando de bater contra uma pilastra. — Dá para largar esse celular até chegarmos na cafeteria?

— Querido não tiro os olhos desse celular, nem que a rainha Elizabeth apareça de biquíni na minha frente. – Digo sem erguer o olhar. — Seja meus olhos e me guie em segurança para sala dos funcionários.