19; To Pull

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- Isso é meio surreal. - Fala Billie após suspirar contra o meu pescoço.

- O que é surreal Bills? - Pergunto curiosa fechando meus dedos carinhosamente sobre seus cabelos os abrindo em seguida.

- Nós. Sabe, passei algum tempo imaginando algo assim e agora estou vivendo isso. - Diz. - Passei muito tempo chateada por nunca gostar de pessoas que gostavam de mim de volta. Fica estranho quando não vivo algo próximo a isso. - Revela.

- Como podem existir tantas pessoas assim que não gostaram de você? O que quero dizer é que sou enlouquecida pelo seu jeito, é incontrolável, não tem como não gostar de você. - Conto e a sinto apertar minha cintura.

- As vezes afasto as pessoas por medo. É impulsivo não me dou conta, por favor, não me deixa te afastar. É idiota, e talvez nem faça sentido. Mas promete que não vai me deixar morrer sozinha? - Pergunta em um tom de voz embargado.

- Amor, nunca vou deixar você sozinha. Tudo bem, vai ficar tudo bem. - A abraço.

Era madrugada, naquela mesma noite, perdemos o sono e conversamos sobre coisas aleatórias e histórias de infância. Uma hora o silêncio tomou conta e apenas nos aproximamos fazendo carinhos, até chegar nessa conversa isso me deixou tensa.

Jovens pensam na morte a tendo como amiga distante certo? Estou com medo agora.

- Minhas amigas do primeiro colegial viviam falando sobre o quanto eram insaciáveis e podiam se tocar incessantemente por horas. - Billie muda de assunto após mais um período em silêncio onde fungou algumas vezes.

- Erradas elas não estão. - Confirmo rindo nasalmente.

- Não dou conta dessa insaciedade de vocês. Só consigo dar uma. - Dá de ombros e dou risada.

- Você e o seu amigo. Mas tem dedos, língua, boca pode fazer muitas coisas com eles. - Falo.

- Se eu não dormir, talvez. - Pondera me arrancando risadas que a levaram a rir também.

Sinto sua boca se fechar em selares em meu pescoço. Eram beijos tímidos que foram deixados devagar um após o outro.

Uma mordida lenta foi deixada no mesmo, fecho os olhos prendendo seus cabelos em meus dedos e trago seu rosto para perto do meu beijando sua boca.

- Quero você. - Sussurra contra meus lábios e deixo um ofego escapar antes de puxar sua boca contra a minha.

Deslizo minha língua sobre a sua com deleite, sentindo cada movimento. Meu lábio inferior foi puxado levemente em uma sugada. Abrimos os olhos ao mesmo tempo nos encaramos por segundos antes de suas mãos em minha cintura me puxarem para seu colo.

Retiro a camiseta que estava usando jogando longe antes de juntar nossos lábios novamente. Sua boca desceu pelo meu pescoço em selares afobados, passando pela minha clavícula e parando em meus seios brevemente.

Enrolo meus dedos em seu cabelo rebolando contra seu colo. Billie senta na cama me deixando também sentada. Levanto sua camiseta a lançando para algum canto desconhecido.

Gemo baixo sentindo sua língua quente, puxo seu rosto para trás delicamente levando minha boca a seu pescoço o mordendo, beijando, marcando, lambendo.

Os gemidos baixos e custosos que ouvia me deixavam desesperada, queria a sentir. Tocar, apertar, morder queria descontar a minha vontade.

Seus dedos sobem pelas minhas costas enrolando-se nas ponta dos meus cabelos os puxando para trás me fazendo pender a cabeça.

- Você é uma delicia. - Sussurra roçando seus lábios desde o vale entre meus seios até meu queixo.

Franzo as sobrancelhas em um gemido arrastado para então juntar nossas bocas apressada.

Astronomy • Billie Eilish [G!P]Onde histórias criam vida. Descubra agora